Juiz carrega histórico negativo em duelos do Bahia

Sorteado para apitar o confronto de sábado em Jundiaí, o árbitro Elvecio Zequetto não trabalha numa partida envolvendo o Tricolor desde o Brasileirão de 2003, quando o fez em três rodadas. E em todas o Bahia perdeu. Diante do Fluminense, no Maracanã, em 6 de julho daquele ano, o sul-matrogrossense anulou equivocadamente um gol de Nonato, alegando impedimento, e o time acabou perdendo por 1 a 0. Contra o São Caetano, no dia 9 de novembro, tomamos 4 a 1 no Estádio Anacleto Campanela.

Por último, em 7 de dezembro, frente ao Criciúma, no Heriberto Hulse, ele assinalou um pênalti duvidoso de Cícero, além de ter mostrado rigor excessivo na expulsão logo no início do duelo de Danilo, que reclamou após sofrer uma entrada violenta. O meia tinha marcado um tento e era o melhor em campo, mas depois dos fatos o Esquadrão terminou derrotado de virada por 3 a 2.

Preocupa ainda a fama que o acompanha. Numa de suas colunas no site Futebol Interior, o comentarista de arbitragem David Aveiro, em 2003, escreveu o seguinte sobre Zequetto: “Trata-se de um juiz caseiro, gordinho, sem nenhuma condição física e apita longe dos lances capitais do jogo”. Segundo o diretor da torcida organizada Povão, Rosalvo Castro, “não foi uma boa indicação. Ele tem o histórico de nos prejudicar, não é um árbitro que inspira confiança. Acho que o Bahia deve tomar muito cuidado”.

A assessoria de imprensa do clube diz que “apesar de respeitar a opinião dos torcedores, a diretoria do Bahia prefere acreditar na lisura e na competência de Elvécio Zequetto e confiar numa boa atuação do árbitro contra o Paulista”.

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