Grupo chega a Campinas com PC pedindo superação

Repleta de cartolas, a delegação do Bahia desembarcou no início da noite desta quinta-feira na cidade de Campinas-SP, onde fica concentrada até o jogo de sábado, contra o Paulista, na vizinha Jundiaí. Na manhã desta sexta, enquanto os atletas fazem o último treino antes da partida no CT do Guarani (e não mais no da Ponte Preta), o presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, junta-se ao grupo, atendendo convite da diretoria tricolor.

Antes da viagem, o técnico Procópio Cardoso comandou um trabalho tático no Fazendão. Segundo ele, que voltou a declarar que ainda possui dúvidas sobre a escalação, para a equipe se salvar precisa honrar as tradições do clube. O comandante avisou ao elenco: “A história do Bahia é marcada por superação nos momentos difíceis. O clube sempre cresce na hora da decisão. Sábado não pode ser diferente. Foi assim nas conquistas de 1959 e 1988 e em outras façanhas. O Bahia só é o que é hoje porque houve superação. Chegou a hora de darmos nossa contribuição nessa história, evitando o rebaixamento. Para isso, precisamos seguir esses exemplos de doação máxima, raça e superação”.

ÚLTIMA CHANCE
O zagueiro Pereira entendeu o recado. “Para nós, é matar ou matar. Aqui, ninguém pensa em morrer. Vamos nos desdobrar para livrar o Bahia, custe o que custar”, disse o defensor, que teve as palavras endossadas por outros companheiros, como o experiente Reginaldo, que completou: “A gente sabe que não tem outra chance. É essa e mais nada. Não podemos medir esforços. Vale ficar em campo com dor, correr além da conta, ir em todas as divididas, correr o risco até de se machucar. Não dá para temer nada”.

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