Clube finalmente se reabre para torcedor

Aleluia. Depois de muita pressão, inclusive do ecbahia.com.br, o Tricolor voltou a vender título de sócio patrimonial. Não obstante toda a crise financeira do clube, cuja dívida ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões, há vários e vários meses que quem quisesse ajudar o Bahia e se associar recebia uma paradoxal negativa, além da informação de que “o processo estava suspenso”. Por que será? E por que só agora, justamente após denúncias na imprensa?

Para influenciar diretamente na vida do Esquadrão de Aço, podendo ser candidato a presidente e votar para o Conselho, por exemplo, o torcedor precisa estar há um ano em dia com as suas mensalidades. O problema é que historicamente a direção – novamente por incrível que pareça – não tem feito questão de cobrar o dinheiro dos sócios, demonstrando uma completa falta de organização no assunto. Aliás, nas últimas temporadas parecia mais um favor que a pessoa realizava, quando deveria ser absolutamente o contrário.

Ao menos agora a promessa do cartola Rui Accioly foi cumprida, com os interessados necessitando comparecer à sede de praia da Boca do Rio, a partir das 8 da manhã, e procurar a secretaria do clube. O título custa R$ 150,00 a vista ou em seis vezes de R$ 30,00. O pagamento por mês é de R$ 15,00. Lá eles exigem identidade e comprovante de residência. Telefone: 3461-3263.

Ontem o oposicionista Edmilson Gouvêa, o Pinto, finalmente se associou afirmando que “nunca é tarde para se reconhecer os erros”. Ele convoca os demais a fazerem o mesmo e declarou que vai lutar por transparência. Como sócio, promete exigir a relação atualizada de conselheiros que elegerão o novo presidente, sem falar em também obter cópia do polêmico Estatuto tricolor.