Reclamações aqui e ali, a comissão formada pelo presidente Petrônio Barradas começa a atuar na próxima terça-feira, dia 18 de outubro, a partir das 18h30, no auditório do Fazendão. A data da primeira reunião foi anunciada na tarde de ontem pelo próprio comandante interino tricolor. Mas o que será efetivamente definido nos encontros que se seguirão duas vezes na semana, sempre à noite, no centro de treinamentos do Bahia? De pronto, nada. Mesmo que louvável, a atitude de convocar um grupo para discutir propostas para uma reforma dos estatutos não garante que o conjunto da obra, ou mesmo parte dela, seja aprovada e incorporada ao regimento do clube.
O Artigo 25 do estatuto diz em seu parágrafo XXII: “Compete ao conselho deliberativo sugerir ou apreciar proposta sobre a reforma ou alteração desse estatuto”. Ou seja, as propostas provenientes das reuniões entre sócios, conselheiros, presidentes de torcidas organizadas e líderes de associações independentes não passarão de sugestões que poderão ser acatadas ou não pelo conselho deliberativo do clube. Isso se o próximo presidente eleito tiver real intenção de promover tal reforma e, assim, convocar uma assembléia extraordinária para votar as modificações. E como o presidente Petrônio Barradas já afirmou que seguirá à risca o atual estatuto, encerra-se a utopia de uma “comissão de reforma do estatuto”.
A comissão terá sim, a possibilidade única de reunir opiniões de diversos segmentos para uma posterior modificação nas normas do clube. A principal reivindicação de torcedores e setores de oposição é a abertura do voto para presidente aos sócios que estiverem com suas mensalidades em dia. Caso aprovada, a medida entraria em vigor nas eleições de 2008 e o Bahia teria o primeiro comandante eleito de forma direta, em processo democrático.
Correio da Bahia (Adaptado)
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