Novamente batendo na mesma tecla, o jornal Tribuna da Bahia traz em sua edição desta quarta-feira a seguinte manchete esportiva: “STJD já admite virada de mesa”. Confira a matéria:
“A proposta de uma virada de mesa no futebol brasileiro começa a ganhar força dentro do próprio Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Com a decisão da Justiça de manter a anulação dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, se abriu um precedente para que a mesma medida seja tomada com as quatro partidas dirigidas por Paulo Jose Danelon na Série B. A opinião é do presidente da 1ª Comissão Desportiva do STJD, Wanderley Rebelo de Oliveira. “Com certeza essa decisão abre precedentes para que sejam anuladas as partidas que tenham suspeita de fraude na Série B do Brasileiro. Como o árbitro Paulo José Danelon, que já confessou ter envolvimento com a máfia da arbitragem, apitou alguns jogos, acho que, caso os clubes prejudicados recorram, podemos tomar a mesma medida aplicada na Série A”, afirmou.
A anulação dos quatro jogos só não aconteceu ainda porque acarretaria na paralisação da Série B do Campeonato Brasileiro, que está no seu quadrangular final. A idéia que amadurece cada vez mais nos bastidores é deixar o campeonato acabar para depois definir pelo fim do rebaixamento na Primeira e Segunda Divisão. A medida viria de encontro ao desejo de muitos dirigentes, que pretendem ver as Séries A e B com 24 clubes cada uma. A Confederação Brasileira de Futebol quer um campeonato com apenas 20 times em cada uma das duas divisões.
Bahia e Vitória, rebaixados para a Série C este ano, seriam dois dos principais beneficiados por uma possível virada. Apesar disso, o Vitória se mostra preocupado com uma possível punição por parte da CBF. Isso porque um torcedor do clube entrou na Justiça Comum pedindo a anulação dos quatro jogos apitados por Danelon. O rubor-negro prentende esgotar primeiro todas as possibilidades na esfera esportiva. A diretoria do Vitória encaminhou um comunicado ao STJD, no Rio de Janeiro, se precavendo contra qualquer tipo de represália da Justiça Desportiva. O torcedor do clube baiano, Sidney Torres, estudante de Direito tomando como base o Estatuto do Torcedor, entrou na Justiça comum pedindo a anulação dos quatro jogos apitados pelo árbitro José Danelon, na Série B do Campeonato Brasileiro.
O presidente do Vitória, Ademar Lemos Júnior disse que não apóia a decisão do torcedor Sidney Torres, que entrou a ação na justiça comum, e que ele não tem ligação alguma com decisões do clube. O dirigente deixou claro que teme represálias que possam prejudicar ainda mais o Vitória”.
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