Confira reportagem do Correio da Bahia deste domingo:
“O ano foi mesmo para se esquecer. A começar pelo início do Estadual, quando uma derrota para o modesto Ipitanga deu início a uma freguesia que perdurou nos outros quatro jogos da temporada. A inconstância durante o Campeonato Baiano foi premiada com o tetracampeonato inédito do rival Vitória. Prova das atuações irregulares foram a goleada por 6×2 sofrida em pleno Barradão e a posterior recuperação com um elástico 10×1 sobre o Camaçariense.
O espaço na Copa do Brasil só foi alcançado com a desistência da Catuense. Pareceu até castigo. Na Fonte Nova, 2×1 em cima do Grêmio, graças a um gol de Viola aos 29 minutos do segundo tempo. No Olímpico, nem o atacante da conquista do tetra pode evitar a eliminação com um gol de Samuel, aos 32 minutos da etapa complementar. A vaga que veio fácil, se foi fácil e o Bahia estava fora do atalho mais curto para a disputa da Libertadores da América.
Então, atenções voltadas ao Brasileiro da Série B e à segunda chance de voltar à elite do futebol nacional. Mas os erros voltaram a se suceder. Contratado no início da temporada, Hélio dos Anjos não resistiu ao início de ano desanimador e abriu espaço para que Carlos Amadeu assumisse como interino na estréia da competição. E nem a vitória por 3×1 o segurou no cargo. Zetti chegou na segunda rodada com a álibi de ter carregado o Fortaleza de volta à Série A no ano anterior. Durou apenas oito rodadas. Com toda pompa e circunstância, Jair Picerni assumiu o cargo. Reclamou da estrutura e dos gramados do Fazendão e permaneceu no comando ainda menos que o antecessor. Quatro partidas depois, a derrota em casa para o Marília precipitou a demissão.
O bombeiro Carlos Amadeu foi novamente convocado, mas dois resultados negativos o impediram de continuar. Quando o quinto técnico da temporada chegou, a equipe já figurava entre os rebaixáveis à Série C. Com o milagre de Itu, Procópio Cardoso ganhou moral juntamente com Viola. Mas o veterano atacante perdeu o fôlego na reta final e as derrotas para Sport, Náutico e Paulista decretaram o que vinha se desenhando durante toda a competição”.
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