Relembre o mais recente embate contra o alviverde

O último Bahia x Juazeiro, assim como o desta quarta-feira, foi realizado no Estádio Octávio Mangabeira. Válido pela semifinal do Campeonato Baiano do ano passado, a partida teve meia dúzia de tentos assinalados ainda na etapa inicial. Confira a notícia que publicamos naquele 3 de abril de 2005, intitulada Esquadrão de Aço sua para chegar à decisão:

“Apesar de o prefeito João Henrique ter decretado estado de emergência na cidade por conta das fortes chuvas que têm caído durante toda a semana, São Pedro deu uma pequena trégua na noite deste domingo e Bahia e Juazeiro se enfrentaram sem o esperado campo molhado.

Com um a menos e chegando a estar perdendo por dois gols de diferença, o Tricolor conseguiu alcançar o empate em 3 a 3, com três tentos de Dill, e confirmou a expectativa de BA-Vi na finalíssima do Estadual, conquistando de quebra uma vaga (agora pela porta da frente) na Copa do Brasil 2006.

O primeiro tempo foi mais disputado, com os seis gols bem distribuídos ao longo de 48 minutos. O Juazeiro marcou primeiro, aos 5, com Ciel. Ele entrou na área, passou por um marcador e deu um leve toque por cobertura, na saída do goleiro Márcio.

Aos 13min, Neto impediu o contra-ataque do Juazeiro com uma falta no meio-campo e, após se exaltar na reclamação contra o juiz, foi expulso. O nervosismo dos anfitriões ficou latente quando, aos 14, Dill desperdiçou a chance de igualar o marcador ao chutar para fora um cruzamento rasteiro que recebeu na entrada da pequena área, cara-a-cara com o goleiro.

Aos 19min, entretanto, o atacante aproveitou o vacilo da zaga, ficou de frente para Ari, deu uma puxadinha para a esquerda, deslocou o goleiro e empatou a partida.

O 3 a 1 para o Juazeiro saiu sem muita demora. Aos 23 minutos, Neném, dentro da área, recebeu o toque, ajeitou a redonda e fez o dele, enfiando à esquerda de Márcio, que estava mal posicionado. Dois minutos depois, Rincón ampliou o marcador, após mandar a bola no ângulo esquerdo do arqueiro tricolor.

Daí em diante, o Bahia avançou para não ficar no prejuízo dentro de casa. Aos 30 minutos, Dill entrou em ação mais uma vez. Cabeceou a bola depois de uma falta cobrada da intermediária, diminuindo a vantagem.

Um pênalti mal marcado pelo árbitro ajudou o Esquadrão de Aço a emplacar o resultado mínimo que precisava para assegurar vaga na final. Viola se jogou na área, insinuando que o goleiro havia tentado segurá-lo. Aos 41 minutos, Dill chutou colocado no canto direito de Ari, empatando a partida e assumindo a artilharia do Baianão, com nove gols.

Na etapa complementar, apesar de alguns lampejos de melhora, o Bahia voltou a jogar mal na maior parte do tempo, chegando a fazer “cera” para segurar o empate (!) contra o Juazeiro.

O Tricolor se classifica para a final sem ter conseguido vencer o Juazeiro. No primeiro jogo houve empate por 2 a 2 mas o Esquadrão ficou com a vaga por ter feito melhor campanha na Primeira Fase. Na decisão, quem leva a vantagem de jogar por dois resultados idênticos é o Vitória, que fará a finalíssima no Barradão”.

BAHIA 3 X 3 JUAZEIRO
03/04/05, 18h10
Local – Fonte Nova, Salvador-BA
Bahia – Márcio, Leonardo, Fernandão e Neto; Marcus Vinícius, Fernando Miguel, Rafael, Guaru (Wellington) e Badé; Dill e Viola (Cícero). Técnico: Hélio dos Anjos
Juazeiro – Ari, Dedé, Rangel (Cocada), Jarbas e Salvador; Uelder, Rincón, Beu (Adriano) e Neném; Ciel (Fransuele) e Nino. Técnico: Baé
Gols – Ciel (5 do 1º tempo), Dill (19, 30 e 41 do 1º), Neném (23 do 1º) e Rincón (25 do 1º)
Árbitro – Lourival Dias Lima Filho (BA)
Cartões amarelos – Neto, Leonardo, Fernando Miguel e Fernandão (Bahia); Rangel, Salvador e Ari (Juazeiro). Cartão vermelho – Neto (Bahia)
Renda – R$ 83.057,50
Público – 1.375 pagantes + 12.000 vale-show

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