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Bahia ganha reforços para a sua escalação

Notícia
Historico
Publicada em 13 de janeiro de 2006 às 01:54 por Da Redação

Da edição desta sexta-feira do jornal Correio da Bahia:

“O torcedor que gosta de ter o time do coração na ponta da língua terá dificuldade em escalar o Bahia nesse início de temporada. A busca prolongada pela formação ideal fez com que o técnico Luís Carlos Cruz montasse duas equipes diferentes nos dois primeiros jogos do Campeonato Baiano 2006. E a situação não deve ser diferente para a partida contra o Camaçariense, domingo, na Fonte Nova. Com mais algumas peças à disposição, o treinador vai aos poucos moldando o 11 iniciais à sua imagem e semelhança.

Na tarde de ontem, quem não atuou 90 minutos na partida de quarta-feira participou de um coletivo contra os reservas do júnior B. Destaque para a evolução física dos laterais Marcus Vinícius e Galego. O último ainda tem problemas com a documentação e, caso a situação não seja resolvida até hoje, está vetado para domingo. O treinador espera os últimos trabalhos com bola para observar a condição dos atacantes Capitão e Giuseppe. A definição quanto à dupla torna-se ainda mais importante, já que Jean Michel recebeu uma pancada no treino de ontem e é dúvida para o jogo. Assim, o elenco conta apenas com Rony e Rivaldo à disposição.

Os volantes Jota e Careca foram descartados. O primeiro realiza exame de ressonância para diagnosticar a gravidade da lesão na coxa direita. O outro segue entregue ao departamento físico para recuperar a forma. Quem ainda tem chance de compor o grupo é o lateral Chiquinho, recuperando-se de uma torção no tornozelo. O jogador pode brigar com Marcus Vinícius por uma vaga na ala direita. A escalação de um dos dois abriria espaço para a volta de Rodrigo Pardal ao meio-campo. Apagado em sua estréia, Léo Dias perde espaço entre os titulares.

Cruz voltou a sacar da manga o discurso de que a equipe só tem a melhorar. “Quem sabe não vamos chorar agora para sorrir no final. Nós vamos crescer durante a competição”, analisou. Em sua opinião, o que tem faltado é tranqüilidade. “Essa ansiedade pelas vitórias tem atrapalhado. Não é assim que se faz futebol”.

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