A exemplo do ano passado, o primeiro triunfo tricolor no Estadual foi contra o Camaçariense. Neste domingo à tarde, com mais de 11 mil pessoas na Fonte Nova (pelo menos oficialmente, já que muitos ingressos “vale-show” naufragaram nas mãos dos cambistas), o Bahia fez 2 a 0 no time dos ídolos Sapatão e Douglas – resultado fundamental para além de finalmente colocá-lo na zona de classificação, reabilitar a equipe que nos próximos dias encara o “carrasco” Ipitanga (quarta-feira) e o rival (domingo), ambos fora de casa.
Depois de perder para o Itabuna na estréia e empatar com o Juazeiro na rodada seguinte, os três pontos vieram sob grande contribuição do frágil adversário. Ainda não foi desta vez que o torcedor viu o Esquadrão encurralar o oponente, tarefa obrigatória contra clubes de menor porte até pouco tempo atrás.
Sem articulação no meio de campo, apoio efetivo dos laterais e eficiência dos atacantes, o Bahia ainda não joga como um time. Coisa de início de temporada, dizem os otimistas. Falta de qualidade técnica, rebatem os mais críticos.
Foi falsa a impressão deixada no começo da partida. Partindo para cima, o Bahia parecia que não teria dificuldades para vencer. Mas, aos poucos, repetiram-se as mesmas dificuldades verificadas nos duelos anteriores, especialmente os erros de passe e a ligação direta entre defesa e ataque.
Após a galera ensaiar as primeiras vaias, o Tricolor de Aço saiu na frente, em lance confuso. O gol foi anotado para o meia Alexandre Salles, mas bem que poderia ser creditado ao zagueiro Marcelo, autor do último toque antes de a bola cruzar a linha, aos 37 minutos da etapa inicial.
O segundo tempo conseguiu ser ainda pior. Com a entrada de Rivaldo, que substituiu o criticado Rony, o time até ensaiou uma melhora. No entanto, continuou pecando em fundamentos básicos. Aos 25, o lateral-esquerdo Jean agrediu um atleta alvirrubro e terminou merecidamente expulso de campo.
Alívio mesmo só quando o meia Augusto, por ironia, melhor jogador do Dragão do Pólo Petroquímico, deu uma “mãozinha” ao Bahia. Ele entregou de bandeja para o atacante Jean Michel, aos 41, fechar o caixão ao invadir a área e chutar em direção à meta. O goleirão João Paulo aceitou.
A Tarde (Adaptado)
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