Clube tem semana para quebrar – incômodos – tabus

À primeira vista, os menos otimistas podem demonstrar receio em relação aos próximos compromissos do Bahia no Estadual. Afinal, o time nesta quarta-feira encara o “carrasco” Ipitanga fora de casa e, no domingo, o arqui-rival dentro do Barradão. A seqüência, por outro lado, é uma excelente oportunidade para o Esquadrão finalmente resgatar o que resta de auto-estima no torcedor, além de encerrar de uma vez por todas com dois amargos jejuns.

Os laranjas de Lauro de Freitas, atualmente sediados na cidade insular de Madre de Deus, são verdadeiras pedras no sapato tricolor. Em seis jogos ano passado, foram cinco triunfos do Tucano e um empate no Octávio Mangabeira – pelos Campeonatos Baiano, do Interior e Taça Estado.

“Eu já falei para os meus jogadores que temos que pensar num adversário de cada vez. Agora estamos focados no Ipitanga. É um adversário qualificado, que vem de derrota e vai jogar mordido. Psicologicamente eles estão na frente, até porque são considerados um dos favoritos para ganhar a competição. O time também já joga junto há um bom tempo. Só a partir de quinta é que vamos entrar no clima do jogo contra o Vitória”, declarou o técnico Luís Carlos Cruz.

Porém o Bahia não vence uma partida no estádio rubro-negro há mais de oito anos. “Vamos pensar nisso depois”, esquivou-se o treinador, que concluiu: “Não podemos reclamar da tabela. Como se diz, é uma faca de dois gumes. Se nós formos mal, as cobranças vão aumentar. Mas se conseguirmos duas vitórias, por exemplo, o time ganha moral para o resto do campeonato.

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