Apenas Márcio já disputou Ba-Vis de profissionais

De todos os jogadores que entrarão em campo no clássico deste domingo, no Barradão, pelo time tricolor, apenas o goleiro Márcio já atuou em Bavis de profissionais. E para ele essa inexperiência será compensada pelo fato de os estreantes tricolores não terem responsabilidade pelo longo tabu que envolve o Barradão, e procura passar tranqüilidade para seus companheiros

Mas a inexperiência em Ba-Vis pode ser atenuada pela rodagem de alguns em outros clássicos Brasil afora. O lateral Chiquinho conheceu de perto o Maracanã quando atuava pelo Vasco e teve oportunidade de enfrentar os grandes clubes cariocas. Numa realidade um pouco mais próxima, sua passagem pelo Fortaleza teve como ponto alto o confronto contra o Ceará.

Do outro lado do campo, o canhoto Galego conhece os percalços de um clássico disputado à moda gaúcha, com muita pegada e placar apertado. Assim como o atacante Capitão, que além do Grenal, esteve no Fla-Flu de 1995. “Eu era reserva do Renato Gaúcho e o Fluminense foi campeão carioca”, recorda-se. O gol de barriga ao final do segundo tempo tirou a taça das mãos do Flamengo.

Nascido na Bahia e com passagem pela Catuense, Capitão sequer assistiu a um Ba-Vi. “Sou do interior e saí daqui muito cedo. Nunca consegui ver o jogo”, explicou. Apesar de não ter disputado clássicos nordestinos, o atacante acredita na força do torcedor. “O clássico no Nordeste é mais apaixonante. As torcidas se preparam para aquele momento. São vibrantes. O jogo é diferenciado”, concluiu.

O meio-de-campo Rodrigo Pardal é outro estreante, mas este em clássicos. Aprovado na peneira promovida pelo clube, até outro dia o jogador perguntava ao zagueiro Pereira sobre a qualidade do gramado da Fonte Nova. Apesar dos 29 anos , Alexandre Salles também é novato nos encontros entre rivais. “Vai ser um batismo no Barradão. Nunca joguei um grande clássico”.
Correio da Bahia (Adaptado)