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“Vamos enterrar o Bahia”, prega cartola do Carcará

Notícia
Historico
Publicada em 25 de janeiro de 2006 às 13:28 por Da Redação

Da edição desta quarta-feira do jornal Correio da Bahia:

“Quando o Atlético de Alagoinhas perdeu os cinco primeiros jogos em 2000, os torcedores previram a tragédia. A tabela indicava zero ponto e míseros dois gols marcados. A lanterna iluminava como derradeira esperança o Conquista – dois pontos, penúltimo colocado e parceiro na arte de não vencer ninguém. A redenção veio na sexta rodada do primeiro turno. O 1×0 no Camaçari trocou o clube de posição, apesar do empate por 0x0 entre Fluminense e Conquista. No final do Estadual, a equipe do sudoeste foi rebaixada e nunca mais voltou. O Carcará salvou sua vida ao bater à Jacuipense, vice da Segunda, no play-off.

Quase seis anos se passaram desde aquela vitória em 9 de abril. Muitas transformações ocorreram no mundo e no futebol baiano. No caso do lanterna do Grupo 2, com apenas dois gols, o globo parece ter girado 360º graus. Na sexta rodada de 2006, o adversário será o desesperado Bahia, lanterna do Grupo 1, domingo, às 16h, na Fonte Nova. “Estamos na mesma expectativa. Eles podem tirar o cavalinho da chuva. Respeito a Nação Tricolor, mas vamos enterrar o Bahia. É vida ou morte”, assegura o presidente atleticano, Genivaldo de Santana Souza.

Enquanto o tricolor se desfez de 12 dos 23 “reforços”, o Carcará opta por caminho parecido. Com três rodadas, caiu o técnico João Carlos; com mais duas, Jorge Natal. “Tive que demitir uns oito jogadores. Alguns estavam fazendo corpo mole e não podemos admitir isto”, acrescenta Genivaldo. “Sou otimista. Estamos fazendo algumas contratações e o astral é outro”, anima-se, informando que o novo técnico será Jackson, que estava em Rondônia e trabalhou oito anos no Espírito Santo. “Dizem que o Carcará está depenado, mas ele voltará a voar. Vamos pegar o super-homem e bicaremos ele todo”, provoca, aquecendo o jogo dos lanternas.

Outra queixa sobre a pífia campanha recai sobre o prefeito Joseildo Ramos, que não cumpriu determinação da FBF em reformar parte do Estádio Antonio Carneiro. O Atlético arca com o prejuízo e desde o ano passado não joga em casa. “Não podemos deixar o torcedor sofrer. A prefeitura não ajuda nem com transporte. O pior é que o vice (Pedro Marcelino) falou na rádio e não conosco. Joseildo foi júnior do Atlético, mas parece que esqueceu do clube”, lamenta Genivaldo da falta de sensibilidade política. A sorte da agremiação é que a rival Catuense compreendeu a delicada situação e decidiu compartilhar o ninho Bem-te-vi, em Catu, a 36km de Alagoinhas.

No Baiano, o Atlético perdeu para o Poções (1×2), Colo Colo (3×1), Catuense (0x1), Fluminense (0x3) e Camaçari (0x4). Se a partida contra o Tigre foi em Ilhéus, no Estádio Mário Pessoa, as demais aconteceram no Antonio Pena, em Catu. Diogo e Robenaldo, com um gol, são os goleadores. O rebaixado sairá do duelo entre os piores times de cada turno, independente do grupo. Em caso de uma equipe ser a pior em ambas as fases, será automaticamente rebaixada. Se um time for campeão em um turno e fizer a pior campanha no outro, ele não disputa o rebaixamento, “cedendo” a vaga para o penúltimo colocado quando teve a má campanha”.

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