A maior crise já vista em 75 anos de Bahia começa a se refletir na grande massa azul, vermelha e branca. Famosas por tradicionalmente apoirem as diretorias que passam pelo clube, as torcidas organizadas Bamor e Povão agora dão sinais de esgotamento. Seus presidentes, respectivamente Jorge Santana e Rosalvo Castro, já falaram em público o desejo de romper com Petrônio Barradas e promover manifestações. Segundo o primeiro, a facção sempre se mostrou paciente e esperançosa por uma recuperação, porém como o time parece não ter como piorar mais, é hora de mudar de postura.
Ele ainda denuncia a existência de duas correntes distintas dentro do próprio Fazendão – os ligados ao “eterno” Paulo Maracajá e os veiculados ao ex-presidente Marcelo Guimarães -, o que estaria prejudicando a administração do Tricolor. Promete para o próximo domingo, no jogo contra o Atlético de Alagoinhas, na Fonte Nova, o lançamento da campanha “Torcida Independente, Odiamos Dirigentes” com a venda de 500 camisas ao preço de dez reais.
“Sabemos que Petrônio é um homem sério, mas quem continua a mandar no Bahia é Maracajá, que já fez muito por nós, mas sua era acabou. O Bahia é de toda nação e não desse pequeno grupo que teima em não largar o osso”, esbraveja Cristóvão Contreiras, diretor da Bamor, a maior do clube.
Movimentos de oposição já demonstraram interesse em conversar com as uniformizadas para finalmente realizarem um grande protesto nas ruas de Salvador, contando também com as participações da JDT e da Terror Tricolor.
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