Campeão da Segunda Divisão estadual em 2003, apenas alguns meses depois de ser fundado, o Sport Camaçariense estreou na elite do Baianão no ano seguinte, quando encarou o Tricolor em duas ocasiões. As partidas foram válidas pelas quartas-de-final do certame.
O jogo de ida, em 14 de março de 2004, foi realizado na Fonte Nova, já que a vantagem era do adversário. O Esquadrão de Aço, então, partiu para cima desde o início e terminou fazendo uma de suas melhores apresentações no torneio. Robson, atualmente emprestado ao futebol mexicano, estava em tarde inspirada (a única do ano) e anotou quatro gols no triunfo de 4 a 0. Um deles, porém, acabou anulado por impedimento, mas Danilo completou o placar em lance individual, após dividir com o goleiro.
Bahia: Márcio (Emerson), Paulinho, Leonardo, Valdomiro e Elivélton; Neto, Henrique, Elias e Danilo (Ernane); Robson e William (Nicácio). Técnico: Vadão.
No domingo posterior, agora no Waldeck Ornelas, o Bahia praticou um futebol frustrante, voltou a jogar mal e perdeu por 1 a 0, resultado que ainda assim lhe garantiu nas semifinais. A equipe esteve bem até os 20 minutos do 1º tempo. A partir daí, uma série de erros permitiram os avanços do alvirrubro, que assinalou seu solitário tento após falha da zaga tricolor. Naquela oportunidade, o descontrolado Danilo recebeu cartão vermelho ainda na etapa inicial, ao entrar de carrinho em pleno meio de campo. Sua irresponsabilidade afundou de vez o time, que nada produziu até o término do embate.
Bahia: Emerson, Neném (Paulinho), Leonardo, Valdomiro e Elivélton; Neto, Henrique, Alberoni (Ari) e Danilo; Robson e William (Ernane). Técnico: Vadão.
OUTROS DOIS
O terceiro encontro da história ocorreu em 23/01/2005, quando o Bahia ganhou a primeira no último Estadual. No sufoco, fez 2 a 1 graças a um gol chorado no finzinho. Neto Potiguar abriu o placar e Ari salvou o Esquadrão em Camaçari.
Bahia: Márcio, Ari, Fernandão, Reginaldo e Bruno; Neto, Cícero (Elias), Luís Alberto (Paulinho) e Guaru (Ernane); Dill e Potiguar. Técnico: Hélio dos Anjos.
Tirando o do mês passado (o qual você pode recordá-lo clicando aqui), o mais recente – e lembrado – duelo marcou uma das cinco maiores goleadas dos 75 anos do clube. No dia 26 de fevereiro de 2005, jogando um pouco de água fria no princípio de crise depois da humilhação sofrida para o Vitória na semana anterior (6 a 2), o Bahia não tomou conhecimento do frágil time do Camaçariense e enfiou uma goleada de 10 a 1 numa Fonte Nova completamente vazia. Viola marcou quatro vezes, Dill três, Guaru duas e Neto uma, nos acréscimos, quando o chocolate já estava sacramentado.
Bahia – Márcio, Marcus Vinícius, Fernandão (Jaílson), Allyson e Cícero; Neto, Magno, Elias (Dudu) e Guaru (Wellington); Dill e Viola. Técnico: Hélio dos Anjos.
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