Previsto para durar de 30 a 40 minutos, o julgamento de ontem, no Rio de Janeiro, estendeu-se bastante, terminando quase às oito da noite, horário de Brasília. O assessor jurídico da Federação Bahiana de Futebol, Manfredo Lessa, lamentou o resultado. “Ao menos provocou uma discussão nacional em torno da corrupção na arbitragem também na Série B. Os jogos apitados por Paulo José Danelon também deveriam ser anulados, a exemplo do que aconteceu na Série A, com Edilson Pereira de Carvalho”, declarou.
Os auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva entenderam que não houve comprovação de que Danelon manipulou partidas na Segundona, pois não houve confissão do árbitro e nem condenação na Justiça. O presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, discordou da decisão, já que ele deixou de apitar na Federação Paulista e na CBF. “Danelon terá que voltar a trabalhar, pois não foi considerado culpado, nem ao menos envolvido em casos de corrupção na arbitragem brasileira”, ironizou em entrevista à imprensa carioca.
Um fato curioso aconteceu durante a sessão. Um dos auditores, Dr. Caio Cesar Vieira da Costa, chegou a indicar seu voto a favor do pleito baiano, mas acabou mudando durante a discussão e votou com o relator, rejeitando o recurso.
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