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Bahia, sem matador, fica na corda-bamba

Notícia
Historico
Publicada em 2 de março de 2006 às 22:31 por Da Redação

Cada vez mais evidente, a ausência de um verdadeiro camisa 9 parece prestes a deixar o Bahia inativo no Estadual até abril. Nesta quinta-feira à noite, passado o Carnaval, o time empatou sem gols com o Fluminense na Fonte Nova e agora precisa vencer em Feira de Santana, domingo, para avançar às semifinais no Primeiro Turno. Novo resultado igual favorece o adversário, que realizou melhor campanha na fase classificatória do certame.

Foto: A TardeDisputado para um público total de 16.830 pessoas, o confronto de ida das Quartas marcou a estréia do técnico Charles Fabian efetivado na função. Foi a sua quinta partida no cargo, onde permanece invicto.

O jogo começou dando a impressão de que não seria tão dramático. Logo aos 4 minutos o habilidoso meia Rafael Bastos já levantava as arquibancadas com uma seqüencia de lances de efeito, enquanto o Touro do Sertão lançava mão da famosa “cera” para quebrar o ímpeto azul, vermelho e branco.

O Esquadrão, porém, só assustou efetivamente aos 18, obrigando bela defesa do goleiro Welder após chute colocado de Bruno César, e aos 45, quando Marcel recebeu excelente assistência de Rafael, mas desperdiçou de dentro da pequena área. A última jogada de perigo antes do intervalo saiu da cabeça de Josemar, aproveitando escanteio pela esquerda. Paciente, a torcida aplaudiu.

A equipe já sofria duas alterações aos 7 minutos do segundo tempo. Além da troca de centroavantes na subida dos vestiários, com o ainda júnior Deon substituindo Marcel, Josemar – mancando – deu lugar a Rodrigão.

O Bahia, contudo, não conseguia traduzir o amplo domínio em chances de abrir o placar. Um princípio de “blitz” se iniciou aos 21, culminando com um lindo voleio de Rafael Bastos, entretanto o Flu, apesar do ferrolho montado, ameaçou a meta de Marcão com Nino e Paulo César. As principais oportunidades tricolores ocorreram através de finalizações de Bruno César (raspando) e o promissor lateral Ávine (depois de tabelinha pelo flanco canhoto), quase nos acréscimos. Insuficiente para impedir as vaias ao término do frustrante 0 a 0.

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