Os dias passam, o Segundo Turno se aproxima e a torcida tricolor vai assistindo a um filme já bastante conhecido. Em vez de negociar de forma sigilosa, sem expor a todos na situação (principalmente o clube), a diretoria pede calma e anuncia que reforços estão “apalavrados”. O problema é que no mundo do futebol profissional, assim como na sociedade moderna capitalista, o que vale é cifrão e o Esquadrão de Aço, depois de ter “tudo acertado” com atletas como Índio, Apodi, André Leone e Carlos Alberto (ex-Itabuna, hoje no Atlético-PR), segue amargando insucessos também nos bastidores.
A bola da vez agora é o veteraníssimo Sorato, artilheiro do Carioca 2006, conforme escreve a edição desta terça-feira do jornal A Tarde:
“Durante pelo menos as últimas duas semanas, a contratação de Sorato foi dada como certa no Bahia. O experiente atacante, que disputou o Campeonato Estadual do Rio pela Cabofriense, já estaria apalavrado com o tricolor. Mas a certeza na vinda do ex-jogador do Vasco começa a estremecer. O time de Cabo Frio, cidade litorânea do Rio de Janeiro, está dificultando a negociação.
Após a eliminação da Cabofriense, esperava-se que o Bahia anunciasse a chegada de Sorato, ao lado do volante Anderson. Entretanto, de forma surpreendente, o diretor de Futebol do clube revelou o temor de que o acordo não vingasse com o atacante.
A razão apontada por Newton Mota para a reviravolta nos entendimentos é inusitada. Foi divulgado que nós estaríamos torcendo contra a Cabofriense para que os jogadores pretendidos viessem logo para Salvador. Isso está prejudicando a negociação.
Mas há outro motivo mais verossímil para a possibilidade de o atacante não vir mais para o Fazendão. Com a valorização obtida pelo jogador, a Cabofriense teria aumentado a pedida financeira por sua liberação. Como o Bahia anda com o pires na mão, sem recursos financeiros, criou-se o impasse”.
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