O CSA, que perdeu o título alagoano para o Coruripe, derrotou no domingo o campeão baiano por 3 a 1, em casa, e se tornou líder do Grupo 7 da Série C, com três pontos e saldo de dois gols. Embora tenha ficado boa parte do jogo com dois homens a mais, o resultado deixou eufórico o seu treinador, que na véspera falava com pouco entusiasmo sobre a partida, temendo que a falta de preparação atrapalhasse o time. O destaque foi o atacante Alexsandro, autor de dois gols. Contratado no final de semana, o meia Damon ainda não foi regularizado e fica de fora do grupo que enfrenta o Bahia. Confira notícia da edição de hoje da Tribuna de Alagoas, um dos principais jornais de Maceió:
CSA encara tradição do Bahia na Fonte Nova
Respeitar a tradição do Bahia, mas encarar o adversário em busca de somar três pontos. Este é o principal objetivo do CSA para o jogo de hoje à noite, às 20h30, válido pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.
A equipe que chegou a Salvador na noite de ontem, após viagem de ônibus, está concentrada em um hotel na praia de Pituba e espera fazer uma boa partida diante do tricolor baiano. Para isso, o técnico Marcos Magalhães manterá o mesmo time que venceu o Colo-Colo na estréia.
Para o zagueiro Picoli, capitão da equipe azulina, o Bahia precisa ser respeitado por toda a sua tradição, mas não será temido pelo CSA.
“Na verdade, todo mundo sabe o que está acontecendo com o Bahia. Particularmente eu participei do primeiro rebaixamento do Bahia. Foi uma partida em que o Juventude conseguiu empatar sem gols na Fonte Nova. A gente sabe o histórico e a trajetória do Bahia, agora, dentro de competição como as coisas têm andado no País, toda equipe que estiver um pouco organizada e com objetivo bem definido muitas vezes leva vantagem em relação à tradição. Existe um grupo renovado e grandes jogadores. O nosso comportamento será de respeito, mas temer jamais”, ressaltou.
BASTIDORES
Preocupação à parte com o clima da partida tem o dirigente Carlos Alberto Andrade pela dificuldade que impõe os bastidores da Série C. “Enfrentaremos pressão de todos os tipos. Primeiro da imprensa. Eles querem de todas as formas equipes baianas de volta à Série B. Em Salvador está sendo feito um trabalho que junta crônica esportiva, Federação e a torcida. Isto é muito importante para um time de futebol. Acredito em um estádio lotado. Vamos encontrar um Bahia ferido que para ele é ganhar ou ganhar” finalizou.
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