Da edição desta sexta-feira do jornal Tribuna da Bahia:
A história da saída de Mauro Fernandes começou a ser contada na semana passada, quando os dirigentes pagaram a segunda metade do salário do mês de maio – a Comissão Técnica, jogadores, funcionários e alguns fornecedores – com cheques que deveriam ser depositados na última terça-feira. Mas o dinheiro esperado para honrar esse compromisso não “entrou”, e veio a orientação para adiar o depósito para esta sexta-feira, dia 28.
Só que alguns já tinham depositado o cheque, ou assumido compromisso para a quarta-feira. Houve uma proposta de greve geral, de paralisação dos treinos, que o treinador conseguiu “abafar”, mas não suportou a pressão da Comissão Técnica, o auxiliar Ricardo Silva, o preparador físico Júlio Alencar e o preparador de goleiros Adongildo Barbosa, que entregaram o cargo.
O clima tenso no Centro de Treinamentos do Fazendão provocou ontem uma reunião geral do presidente Petrônio Barradas com jogadores e Comissão Técnica. Logo depois, antes de comunicar sua saída aos dirigentes, Mauro Fernandes fez uma reunião com o grupo, a portas fechadas. Mas a situação era insustentável, e antes mesmo do meio-dia, o Bahia estava sem treinador.
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