Oito vitórias, duas derrotas e um empate. Nem mesmo o excelente retrospecto do treinador Charles Fabian o livra das críticas, tanto por parte da imprensa como da Nação Tricolor. Ontem foi – outra vez -uma noite repleta de cobranças e pedidos de justificativas.
Eufórico após ver o fulminante início do Bahia, o torcedor ficou frustrado com o declínio da equipe ao longo da segunda etapa, que quase custa uma vitória que tinha tudo para ser muito mais fácil do que realmente foi. O próprio Charles lamentou o acomodamento da equipe na segunda etapa, mas tratou de explicar por meio de 3 vertentes.
O primeiro fator teria sido o cansaço, herança da viagem feita ao Amazonas, na primeira rodada. Charles explicou que o jogo contra o Rio Negro havia sido muito difícil, sob todos os aspectos (desde o clima até duração da viagem), e que, naturalmente, os jogadores acusaram os problemas.
Já o segundo fator teria sido provocado por cartões amarelos. É que os defensores tricolores (Emerson, Rodrigão – que acabou sendo expulso, além de Guilherme) passaram toda a segunda etapa pendurados, fator que leva o jogador a afrouxar um pouco mais a marcação, naturalmente.
Por fim, Charles decretou que os volantes Luís Alberto e Alessandro Azevedo, na segunda etapa, não repetiram a boa atuação do primeiro tempo, sobretudo no combate aos laterais adversários.
Críticas defendidas, o comandante enalteceu a atuação do Esquadrão, principalmente a etapa inicial: “O primeiro tempo que nós fizemos foi digno de aplausos”.
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