Na última quinta-feira, antes das eleições de domingo, o jornal A Tarde lançou uma série de perguntas aos candidatos ao governo do Estado a respeito da gestão esportiva que prentediam implantar, caso fossem eleitos. Enquanto o pefelista e favorito nas pesquisas Paulo Souto não respondeu no prazo solicitado, o petista Jaques Wagner disse, entre outras coisas, o seguinte:
“O futebol baiano tem muita tradição e durante muitos anos obteve destaque no cenário esportivo nacional. A forma de gestão dos grandes times de futebol do Brasil foi se alterando e a direção dos grandes clubes baianos foi incapaz de acompanhar essas mudanças. Continuaram a administrar com pouco profissionalismo e, sobretudo, demasiadamente servis aos esquemas políticos tradicionais que dominam a Bahia há tanto tempo.
A melhor maneira de romper com essa inércia é incentivar uma maior autonomia administrativa dos times de futebol para que eles possam desenvolver uma política esportiva inovadora, que implique em investimentos nos times de base, na prepração dos seus atletas desde as primeiras idades, na formação de equipes competitivas.
Para isso, os clubes têm que se profissionalizar no sentido amplo da palavra, rompendo de vez com as formas de subserviência política, que geram apenas dominação clientelista e resultados esportivos pífios. Por esse motivo, defendemos as eleições diretas nos clubes e o fim da ingerência política nos rumos do futebol baiano, bem como a realização de concursos públicos para constituição de quadros especializados responsáveis pela elaboração, implementação e avaliação das políticas de esporte na Bahia”.
A perguntar que não que calar: Como será que a cartolagem baiana recebeu a surpreendente virada do dia 1º/10, responsável por mais uma percalço do carlismo no Estado? Vale registrar o novo insucesso do ex-presidente tricolor Marcelo Guimarães (PL), que pleiteava retornar à Assembléia Legislativa. Seu filho (PFL), porém, reelegeu-se para o Congresso Nacional.
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