Apesar do receio de se depararem com a torcida, dirigentes, jogadores e comissão técnica do Bahia desembarcaram no “Dois de Julho” pelo portão principal, aliviados com a presença de apenas alguns “gatos pingados” no saguão do aeroporto soteropolitano. O clube chegou a apagar de seu site a informação sobre o horário de retorno da delegação, mas o excesso de cautela não se justificou. O máximo que aconteceu foram insultos, palavras de ordem e aplausos irônicos por parte dos presentes, além do cerco da imprensa.
Para fugir dos repórteres, o presidente Petrônio Barradas apressou o passo, atitude que em nada lembrou seu entusiasmo exacerbado depois do BA-Vi no Barradão. Já o técnico Lula Pereira atendeu a todos e soltou o verbo para cima dos problemas tricolores, incluindo “a total ausência de planejamento” da direção. Quanto aos atletas, o velho discurso de pedir desculpas pelos erros passados e prometer reabilitação na próxima rodada.
O melhor é que eles ainda não precisaram nem treinar depois, a despeito da campanha pífia no octogonal final da Terceirona. A reapresentação após a derrota em Ipatinga foi remarcada para a tarde desta sexta-feira (!), a somente dois dias do jogo contra o Barueri, no Jóia da Princesa. Alegou-se cansaço da viagem, atrasada devido ao mau tempo no interior mineiro.
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