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Organizadas prometem Público Zero em 2007

Notícia
Historico
Publicada em 5 de dezembro de 2006 às 00:35 por Da Redação

Maiores torcidas uniformizadas do Esquadrão de Aço, a Bamor e a Povão decidiram nesta segunda-feira não comparecer aos jogos do Campeonato Baiano do ano que vem, caso o presidente Petrônio Barradas insistir em não renunciar. Ambas fazem parte do movimento das correntes contrárias à atual diretoria e ajudaram a idealizar a passeata de sexta-feira retrasada, que reuniu milhares de tricolores no centro de Salvador.

Após participar de uma reunião com a oposição, o presidente da Povão, Rosalvo Castro, procurou a equipe ecbahia.com.br para alfinetar a cartolagem azul, vermelha e branca. O encontro também contou com as presenças de tricolores como Fernando Jorge, Nelson Pelegrino, Walter Telles, Miguel Kertzman, Ademir Ismerim, Celso Castro, Luiz Osório e Jorge Pires.

“Vamos detonar Petrônio e Maracajá”, afirmou Rosalvo, garantindo que uma das próximas manifestações será na rua onde moram os dirigentes. “A idéia é montar um acampamento e promover um grande churrasco na frente da casa deles”. Antes, nesta quarta-feira, haverá um “adesivaço” em frente ao Shopping Iguatemi. Serão distribuídos 10 mil adesivos Quero Meu Bahia. Outra iniciativa deve ser um show visando arrecadar alimentos para as divisões de base do clube. “A meta é colocar 100 mil pessoas no Farol da Barra”.

CALÚNIA – Rosalvo aproveitou para responder à acusação do mandatário do Bahia de que as facções só estão protestando, agora, porque pararam de receber ingressos da direção. “Ele vai ter que provar isso em juízo. Ismerim já nos ofereceu seu escritório e não vamos deixar barato essa calúnia”. Segundo Rosalvo, o repasse jamais aconteceu ao longo dos 13 meses da gestão Petrônio Barradas, “apesar de já terem nos bajulado”. Conta que o fato só ocorreu em parte das administrações de Antonio Pithon e Marcelo Guimarães, porém os bilhetes eram subsidiados por patrocinadores (primeiro Hyundai, depois a Fiat) em troca de publicidade em bandeiras ou faixas.

“Já me ofereceram até cargo no Bahia. Um preposto deles chegou a visitar meu restaurante, mas não aceitei. Minha paixão eu não vendo”. Acrescentou que lidera a torcida desde 1994 de forma abnegada, enquanto Barradas estaria desde 87 trabalhando de forma remunerada no clube. “Já fiz até livro de ouro para o Bahia. Em 94, botei 3.600 cruzeiros na mesa do então presidente Pernet, para ajudar o Bahia. Estavam na ocasião Maracajá, Petrônio, Cristiano Vasconcelos, Geraldo Brasil e Jaime Kraychete. Eles sempre tentam denegrir quem fica contra eles, mas a máscara está caindo. A cada dia que passa a dinastia vai se destruindo mais”.

“Sou um cara humilde, mas sou um cara que me respeito. Já Petrônio necessita do Bahia para viver. Quando ele saiu, em 2003, foi se empregar na Ebal (Empresa Baiana de Alimentos) e depois no TCM (Tribunal de Contas dos Municípios), graças a Maracajá. Lá recebeu salário até outubro do ano passado, quando já havia assumido o Bahia”, denunciou Rosalvo. Ele ainda lembrou que a Povão foi a única organizada que não desvirou suas faixas na atual temporada e que o protesto não é contra o Bahia, mas sua diretoria.

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