Situação de Renato Brás no Esquadrão seria ilegal

Da Tribuna da Bahia desta quarta-feira: “A briga pelo poder no Ipitanga – que corre o risco de ficar fora do Estadual 2007 – trouxe à tona dados que poderiam ser de uma comédia, se não se tratasse de fatos ligados a um clube da 1ª Divisão de Futebol Profissional da Bahia. Um deles é que o Conselho Deliberativo é formado por apenas 10 membros, sendo que a sua maioria pertence à família Brás, que através de pai, irmãos e nora, ocupam a maioria dos cargos no clube, agora de Santo Antônio de Jesus.

Uma surpresa: o Renato Brás, que ganhou destaque e ficou conhecido como Diretor de futebol do Ipitanga, e hoje é o novo gerente de futebol do Bahia, jamais exerceu legalmente qualquer cargo diretivo no clube. O “verdadeiro” Renato Brás é o seu pai, que com o mesmo nome, exerce os cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e diretor de futebol.

“A Lei 9.615, a Lei Pelé, torna ilegal a presença de Renato Brás no Bahia”, questiona o diretor administrativo-financeiro do Ipitanga, Alexinei Andrade, que explica: “Um dirigente e sua família não podem ter cargos diretivos em mais de um clube do mesmo Estado, que disputa o mesmo campeonato e a mesma divisão. E a família Brás tem vários cargos diretivos no Ipitanga”.

Fazendo fila na oligarquia dos Brás no Ipitanga, estão no conselho quatro filhos de Renato Brás: Antônio Marcos de Brito Brás, ex-supervisor, sócio e vice-presidente do Conselho Deliberativo, Luciano Brás, uma nora do patriarca, o filho Renato Brás, e um terceiro não identificado, todos membros efetivos do conselho”.