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Petrônio Barradas deseja virar Marechal da Vitória

Notícia
Historico
Publicada em 24 de dezembro de 2006 às 11:16 por Da Redação

De Daniela Leone, no portal Lancenet!:

“O atual presidente do Esporte Clube Bahia, Petrônio Barradas, ingressou no clube em 1987, como diretor social. Atuou também como diretor administrativo, das divisões de base e diretor de futebol de 1999 a 2003, quando deixou o clube. No fim de 2005, retornou ao Bahia como presidente interino e foi eleito por 208 dos 266 membros do Conselho Deliberativo para permanecer no cargo até o fim de 2008. O principal objetivo do primeiro ano de administração: tirar o Esquadrão de Aço da Terceira Divisão.

Mas em 2006, nem mesmo as conquistas menores vieram. O Bahia ficou de fora da final do Campeonato Baiano, sendo eliminado pelo principal rival, o Vitória, nas semifinais. Na Copa do Brasil o vexame foi ainda maior. O Ceilândia, do Distrito Federal, tirou o Tricolor da competição logo na primeira fase. O tão desejado sonho de subir para a Série B do Brasileiro não foi alcançado. A crise financeira se aprofundou. Jogadores e funcionários se revoltaram com o não pagamento dos salários.

No dia 24 de novembro, a torcida resolveu pedir um basta. Com faixas, bandeiras e palavras de ordem, aproximadamente 50 mil torcedores foram às ruas de Salvador exigir a renúncia de Petrônio Barradas. A passeata, puxada por um trio elétrico, foi organizada por opositores à atual diretoria e por membros das torcidas organizadas Bamor e Povão. Como o presidente não renunciou, a oposição entrou na Justiça com uma ação ordinária com pedido de tutela antecipada contra o Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia e o presidente Petrônio Barradas. O requerimento alegava irregularidades no contrato do clube com o Banco Opportunity, assinado em 1998. O objetivo da ação era conseguir a intervenção do Conselho e afastar de imediato Petrônio Barradas da diretoria executiva. Mas o juiz Renato Ribeiro Marques da Costa, da 20ª Vara Civil, negou a liminar. Mesmo com tanta pressão, Barradas segue afirmando que não vai renunciar.

– Não faço isso porque do mesmo jeito que eu tomei a decisão de assumir, sabendo dos problemas todos que o Bahia estava atravessando, eu também não vou cometer um ato imprudente e covarde de me retirar. Eu quando era diretor de futebol deixei o Bahia na Série A. Não fui eu e nem toda a diretoria que está comigo que colocou o Bahia na Série C. Muita gente inclusive da mídia estava aqui dentro e hoje em dia critica o Bahia na Terceira Divisão, mas participou da descida do Bahia. Muita gente que está do lado divergente foi diretor de futebol aqui e o Bahia não subiu. Essa carga não cabe só em meus ombros e nos ombros das pessoas que estão aqui comigo não – afirma Petrônio Barradas.

Na avaliação de Barradas, não faltou competência dentro de campo na Terceira Divisão e sim sorte.

– O Bahia foi dentro dos três quadrangulares da Série C a melhor equipe, teve a melhor campanha. No Octogonal, o Bahia começou a ter vários jogadores contundidos e teve problemas com cartões, então isso quebrou a força do time dentro de campo. O forte do time dentro de campo era exatamente o conjunto. No penúltimo jogo, o Bahia teve 12 jogadores dentro do departamento médico.

Mesmo com a permanência na Terceira Divisão e com todos os problemas que o Bahia enfrenta atualmente, na opinião de Petrônio, esse não é o pior momento da história do clube.

– O Bahia já teve outras fases muito piores que essa, como também já teve fases esplendorosas. Tudo é o momento. Se o futebol estivesse com um resultado positivo dentro de campo, nada disso estaria acontecendo. É a revolta que é natural do torcedor. Quem mais queria que o Bahia estivesse ganhando títulos sou eu, que sou o presidente e a minha gestão seria a mais vitoriosa. Eu tenho obrigações no clube, sei que tenho capacidade e vou modificar o Bahia. Eu sou o marechal da derrota, mas serei também o da vitória”.

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