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A história dos três volantes, nos últimos dez anos

Notícia
Historico
Publicada em 12 de janeiro de 2007 às 12:40 por Da Redação

O esquema com três volantes e apenas um meia armador no Bahia reina praticamente absoluto no Fazendão ao longo dos últimos 10 anos. Confira um histórico da utilização desse esquema no clube:

1997
No primeiro rebaixamento do clube, a equipe já começava a competição com três volantes – Lima, Nei Santos e Eduardo ou Mantena – e apenas Zinho na armação. Depois, com a entrada de Robson Luís no lugar de um dos dois volantes, o Tricolor passou a contar com dois volantes – Lima e mais um que se revezava entre Giuliano, Souza, Nei Santos, Eduardo e Mantena – e dois meias.

1998
O ano de estréia do Opportunnity no Bahia marcou uma quebra dessa tradição dos três volantes. O time voltou a ter um meio de campo com apenas dois volantes, Bebeto Campos e Fabio Baiano, e dois meias, Marquinhos e Robson Luís, nos dois semestres. A equipe conquistou o Campeonato Baiano, mas quase caiu para a Terceirona.

1999
O Bahia voltou a contar com três volantes – Lima, Bebeto Campos e Isaías – e apenas um meia – Capixaba – no título do Campeonato Baiano. No segundo semestre, Joel Santana tirou um volante, Isaías, para entrada de Dauri, para dividir a armação do time com Capixaba na campanha do terceiro lugar na Série B.

2000
Com Evaristo no comando, o Bahia conseguiu ir bem na Taça João Havelange se classificando para a segunda fase com um meio de campo que em boa parte da competição tinha apenas dois volantes – Reginaldo Nascimento e Vagner – dando espaço para dois grandes meias – Iranildo e Jorge Wagner – brilharem, mas no mesmo campeonato o Tricolor chegou a jogar várias partidas com três volantes, principalmente antes da chegada de Iranildo e da consolidação de Jorge Wagner, quando Bebeto Campos era mais um volante e apenas Capixaba armava a equipe.

2001
No primeiro semestre, Evaristo voltou a mandar a equipe para o ataque no Campeonato do Nordeste com um meio de campo formado por apenas dois volantes – Bebeto Campos e Pretto – e dois meias – Capixaba e Alex Oliveira. Mas no Brasileiro daquele ano o mestre Evaristo acabou escalando como titular um time com quatro volantes – Ramalho, Bebeto Campos, Ramos e Pretto. É bem verdade que Pretto já fazia o papel de meia mas mesmo assim venceu a Bola de Prata daquele ano de melhor volante.

2002
No primeiro semestre com Bobô, o Bahia chegou a ter três atacantes na conquista do Campeonato do Nordeste com o Trio Elétrico: Sérgio Alves, Robgol e Nonato, mas para dar suporte a esse ataque Bobô escalava três volantes: Bebeto, Ramalho e Pretto.

No segundo semestre o Tricolor teve três volantes em toda a campanha do Brasileiro com Ramalho, Bebeto Campos e Carlinhos ou Ramos se revezando como terceiros volantes até o aparecimento de Jair, que tomou a posição. A armação ficava sob a responsabilidade apenas de Gil Baiano ou Geraldo e teve um momento na competição em que os dois passaram a jogar juntos, com apenas um atacante: Robgol ou Nonato.

2003
No ano do segundo rebaixamento do Tricolor, o clube começou o ano com um meio campo formado por Bebeto Campos, Jair e Pretto e apenas Danilo na armação. O Bahia foi péssimo no Campeonato Baiano. No Brasileiro Otacílio chegou para o lugar de Bebeto, mas o time sofreu muitas mudanças ao longo do tortuoso caminho para a Série B. Na maioria das partidas a equipe contava com apenas um meia armador que se revezava entre Danilo, Luis Alberto (naquela época jogava mais avançado), Elias, Possatto e Paulo Sergio.

2004
O time de Vadão que iniciou o ano com três volantes – Galeano, Henrique e Neto e apenas Danilo na armação, perdeu o Campeonato Baiano na final. No segundo semestre, na boa campanha do quarto lugar na Série B, contava com três volantes – Neto, Henrique e Rodriguinho, ou Cícero – e apenas Robert na armação das jogadas.

2005
No ano do rebaixamento para a Série C do Brasileiro, a equipe jogou boa parte da Série B com os três volantes Neto, Fernando Miguel e Cícero e apenas Guaru armando o time. Luis Alberto e Jair também foram utilizados no esquema de três volantes. Em uma parte da competição o Tricolor chegou a trocar um volante por um zagueiro e ficou com três zagueiros.

2006
Novamente as críticas pela utilização de três volantes foram constantes durante todo ano com todos treinadores que passaram pelo clube. Em poucos momentos o Tricolor conseguiu ter uma dupla de armadores com Rafael Bastos e Esquerdinha ou Elias. Na maior parte do ano o meio campo foi formado mesmo por três volantes – Guilherme, Leandro Leite e Alessandro Azevedo.

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