Sabe aquele ditado popular que diz que “santo de casa não faz milagre”? Ele parece ganhar força no Bahia, já que muitos clubes pelo Brasil parecem apostar em ex-tricolores, seja para reforçar os seus elencos, para buscar a recuperação ou para manter o nível de campanhas anteriores. Muitos desses atletas, mesmo tendo conseguido demonstrar qualidade no Fazendão, não conseguiram melhorar a situação do clube nos últimos anos.
Nesta terça-feira, o Fortaleza confirmou as contratações de Ari e Nonato, que serão bancados por um patrocinador do clube. As contratações trazem expectativa para os torcedores que esperam recuperar a hegemonia estadual e voltar à Série A . Nonato, artilheiro do Bahia no século XXI, e Ari, o curinga que se destacou em 2004 com o técnico Vadão no comando. O Fortaleza conta ainda com o meia baixinho Igor, que passou pelo Bahia em 2004. Mas, no ano passado, dois ex-tricolores decepcionaram por lá. Foram o goleiro Márcio e o meia Preto Casagrande, dispensados por não agradarem.
O Grêmio, que perdeu o lateral-direito Alessandro, foi buscar Jucemar, que passou pelo Bahia em 2005, para tentar acabar com a carência do clube na posição. Claiton, que defendeu o Bahia em 2001, será o capitão do Flamengo no ano e Cícero, que era bastante criticado pela torcida tricolor, está sendo considerado o novo xodó da torcida do Fluminense.
O Paysandu recontratou Robgol, antigo ídolo tricolor, parado há oito meses, para reforçar a equipe e tentar melhorar deixar a Série C. Sem falar no Santa Cruz, que caiu para a Série B e se reforçou com nada menos que cinco ex-tricolores: Marcelo Ramos, Robson Luís, Rodriguinho, Badé e Alex Pinho.
Texto publicado no Portal futebolbaiano.net em 23 de janeiro de 2007
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