A temporada de 1988 foi mesmo inesquecível para o Bahia. Mas não foi só o título nacional que marcou o ano tricolor. No primeiro semestre, o time fez uma prévia do que iria mostrar para o Brasil, vencendo o Estadual de forma brilhante. Um dos jogos mais sensacionais da campanha foi a surra de 9 a 0 aplicada sobre o Atlético de Alagoinhas, no dia 6 de abril, na Fonte Nova.
A equipe estava mordida. Três dias antes, havia perdido por 2 a 1 para o Atlanta, em Jequié, na abertura do segundo turno. O resultado sugeriu relaxamento por parte dos jogadores. Isso porque o Bahia tinha acabado de ganhar o primeiro turno. Era preciso dar uma resposta, porém aquele elenco sabia suportar pressão. A base estava formada desde 86, quando o clube iniciou a caminhada do tri estadual. Com a saída de Cláudio Adão, a liderança tricolor passou a ser dividida entre o goleiro Ronaldo e o meia Bobô.
Além deles, outros nomes formavam a coluna vertebral do time. Na lateral-direita, o eficiente Zanata. Pereira dava a segurança à zaga, enquanto o meia Zé Carlos endiabrava os adversários. Na frente, Osmar e sua fome de gols. Todos eles estavam afinados naquela noite contra o Atlético. Pobre Carcará…
A matéria acima foi publicada no início de 2004 pelo jornal A Tarde.
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