Clube só perdeu três dos 52 confrontos na história

Rebaixado no Estadual de 1997 junto com Jequié e River, de Ilhéus, o Itabuna só conseguiu voltar à elite em 2003, quando o regulamento passou a ser regionalizado. Motivo pelo qual, até o início do campeonato do ano passado, a equipe não enfrentava o Bahia em jogos oficiais fazia nove temporadas.

Na ocasião foram realizados dois confrontos, ambos vencidos pelo time da capital. Primeiro, no dia 02/03/1997, em gramados grapíunas, o Tricolor fez 3 a 1 com dois gols de Lima Sergipano (um de pênalti e outro olímpico) e um de Messias, driblando dois adversários nos acréscimos. Se no elenco o clube contava com um já veterano Bobô, na direção possuía Antonio Pithon como presidente, Orlando Aragão na supervisão e Ruy Accioly como vice de futebol.

O técnico era Procópio Cardoso, diferentemente do que se viu na partida seguinte, já pelo Segundo Turno do Baianão. Quem comandou o time no embate do dia 16 de abril, à noite, na Fonte Nova, foi o treinador Geninho. Na época, o Esquadrão de Aço havia acabado de conquistar o turno anterior em cima do rival, mas penou para dar um sofrido 1 a 0, gol do “Cabo” Lima, aos 37 minutos da etapa final. Ele soltou a bomba em penalidade máxima assinalada pelo árbitro Rosalvo da Silva Mota, diante de 2.295 pagantes.

A escalação azul, vermelha e branca naquela oportunidade tinha William Andem, Odemilson, Parreira, Marcão e Giuliano (Vanderley); Lima, Eduardo (Juninho), Mantena e Carlos Alberto Dias (Messias); Valdo e Edmundo.

NÚMEROS – Um amistoso em maio de 1950 inaugurou o duelo. Mesmo fora de casa, o Bahia aplicou 7 a 0 no Dragão da zona cacaueira que, em 52 jogos, perdeu 39, empatou dez e nos derrotou três vezes em toda a história.

Leia também: No último duelo, chuva de gols e pé nas semifinais