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Invencibilidade do Esquadrão não engana torcedor

Notícia
Historico
Publicada em 23 de fevereiro de 2007 às 00:17 por Da Redação

Do repórter Daniel Dórea, na edição desta sexta-feira do jornal A Tarde, sob o título “Enganosa série invicta”:

“Com o sofrido triunfo de anteontem sobre o Itabaiana, o Bahia completou o décimo jogo seguido de invencibilidade nesta temporada. Foram seis vitórias e quatro empates nesse período.

Para ser preciso, o tricolor disputou onze partidas neste ano e sofreu apenas uma derrota. O fracasso foi justamente na estréia do Campeonato Baiano, no dia 14 de janeiro, diante do Vitória da Conquista.

O placar desfavorável de 2 a 0 era um prenúncio de mais um ano tenebroso, mas o time mostrou capacidade de reação e hoje é vice-líder do Baianão e tem amplas possibilidades de avançar na Copa do Brasil, feito que não consegue desde 2003, quando tirou Atlético da Paraíba e CFA de Rondônia, e foi eliminado pelo Vasco, nas oitavas.

Ao se levantar todos esses dados, seria óbvio dizer que o Bahia está em processo de evolução e é superior à equipe do ano passado. Mas não é bem assim. Em 2006, o Esquadrão obteve números semelhantes no primeiro semestre, mas não logrou êxito nem no estadual nem na Copa do Brasil.

Depois de um início de ano desastroso, o Bahia conseguiu uma longa série invicta no estadual, após a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético. Foram 13 partidas sem perder, porém, assim como neste ano, o time não convencia. Ganhava os jogos no sufoco e empatava demais. Desses 13 confrontos, oito terminaram em igualdade e cinco em vitória tricolor.

Contando também a Copa do Brasil, a seqüência de jogos sem perder cai para dez, uma metade de triunfos e a outra de empates.

CONFUSÃO – No momento, é até difícil fazer críticas negativas ao trabalho de Arturzinho, devido à campanha do Bahia nas competições que está disputando. Porém, é inegável que o time não mostra um futebol que anime a torcida.

Mesmo na goleada por 5 a 1 contra a Catuense, a equipe atuou de forma lenta e preguiçosa. Só arrasou o adversário por causa da fragilidade dele.

Entre os motivos para essa mediocridade da equipe podem estar as constantes mudanças que Arturzinho faz no meio-campo. Ele não sabe se escala Danilo Rios, Rafael Bastos ou Marcelinho ao lado de Preto, e isso faz com que o time não ganhe entrosamento.

Entre esses três, o que se saiu melhor até agora foi Danilo, mas o treinador prefere preservá-lo por ele ter apenas 18 anos. O jogador só atua quando a partida é na Fonte”.

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