A atitude do zagueiro Clayton, recém-contratado junto ao Baraúnas-RN, que abandonou o clube em menos de duas semanas, não é novidade no desorganizado Reino do Fazendão. No passado recente foram diversas histórias semelhantes, como a do atacante André Leonel, do rechonchudo goleiro Edmar, do lateral-direito Apodi e a mais célebre de todas, do também lateral André Cunha. Trazido do Palmeiras, em 2005, ele alegou ter sido “espantado” pelo choro do então companheiro de posição Paulinho e foi embora um dia depois.
Mas talvez a situação que mais se pareça com a atual tenha sido a protagonizada pelos jogadores Jota e Willames, em fevereiro de 2006. A dupla, que passou a a ser conhecida como “os volantes fujões”, também desapareceu do Tricolor sem dar qualquer satisfação, a exemplo de Clayton.
Na época, o ecbahia.com.br assim publicou: “Só faltava essa. Parece brincadeira, mas a última do Bahia é que uma dupla de meio-campistas está sumida do Fazendão… O próprio diretor de futebol Newton Mota explica: `Os volantes Jota (aquele que passa mais tempo no departamento médico que em campo) e Willames (que chegou em dezembro para disputar a Copa São Paulo de Juniores) viajaram antes do último BA-Vi para a terra natal, em Arapiraca-AL, mas não voltaram até hoje´”.
Eles só se reapresentaram no Alto de Itinga após o que a diretoria chamou de “folga não autorizada” de mais de duas semanas. Os atletas estavam em Alagoas e justificaram a ausência alegando “questões familiares”. A imprensa, porém, explicou o verdadeiro motivo: salários atrasados.
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