Cartolagem do Bahia aprova confronto com cariocas

De Paulo Simões, no jornal A Tarde desta sexta-feira:

“A comissão técnica ficou de se pronunciar, a partir de hoje, sobre o futuro do Bahia na Copa do Brasil. Mas parte da diretoria não esconde que o Fluminense carioca foi considerado a opção ideal. A derrota para o América de Natal, por 1 a 0, no Maracanã, anteontem, reforçou a tese de um membro do alto escalão. Os potiguares pintavam como mais perigosos nas oitavas-de-final.

O insuficiente triunfo americano foi comemorado em silêncio, no Fazendão. Os cariocas, teoricamente, são menos perigosos. Nem sequer decidiram a Taça Guanabara, e estão por um fio na Taça Rio.

Mas o Fluminense traz mídia em torno de si. Mergulhado no limbo do futebol nacional, o Bahia precisa de mídia espontânea para não ser esquecido de vez.

Com a lembrança vem outra parte interessante: renda. Nem tanto quanto nas semifinais do Brasileiro de 1988, quando a Fonte Nova alargou ferro e concreto para abrigar 110 mil torcedores. Mas o bastante para diminuir a intensidade do vermelho das contas.

Resta trabalhar os orixás para que, no sorteio, a ordem dos jogos seja a desejada. Pelos fatos expostos, a tendência é rogar aos céus para que a partida de ida seja na Fonte Nova.

No site ecbahia.com.br, a maioria dos 3.554 torcedores de uma enquete preferiu o Fluminense como adversário. Agora, dos 55% dos que votaram preferem que o primeiro jogo seja no Maracanã, dia 18, e em Salvador o do dia 25 próximo.

Além do conteúdo prático, ter o Fluminense como adversário mexe com o imaginário do torcedor baiano. Vem na lembrança o título de 88, eliminando os cariocas na fase semifinal do Brasileiro.

SOBRENOME NELES – O meia Emerson, liberado pelo Joinville, foi rebatizado no Bahia como Emerson Cris para diferenciar do zagueiro. Danilo, o meia-atacante, será Danilo Gomes, para não ser confundido com Danilo Rios”.

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