De Eduardo Rocha, no Correio da Bahia desta quarta-feira:
“Céticos ou esperançosos, os torcedores aguardam ansiosamente pelo retorno de Nonato. Principal contratação do clube para o segundo semestre, o atacante aprimora o físico e calibra a pontaria nos treinos antes de voltar oficialmente aos gramados. O amistoso deste domingo, contra o Sergipe, seria bom aperitivo, mas o atacante praticamente descartou ontem a possibilidade de atuar na Fonte Nova.
Falei com o Arturzinho. Acho que não vou poder participar, porque tenho apenas uma semana de trabalho e estava parado há dois meses, disse. Mas o desempenho nos primeiros treinos contrasta com o discurso. No trabalho em campo reduzido na tarde de ontem, Nonato fez o que mais sabe: gols. E muitos. Bastou a bola cair num dos pés para morrer no fundo da rede. Desempenho invejável, inclusive para atacantes no auge da forma física.
Ainda assim, é melhor não queimar etapas. Não é só ele quem vai ficar de fora do primeiro amistoso da intertemporada. Os atacantes Moré, Harley e Amauri ainda entregues ao departamento médico , são desfalques certos. Ednei voltou a correr esta semana e também está vetado. Além deles, Danilo Rios não treina desde o sábado, primeiro com uma gripe e agora com um desconforto muscular.
Sérgio é mais que dificilmente estará em campo contra o Sergipe. O goleiro desembarcou em Salvador no início da tarde de ontem, assinou contrato e passou por exames médicos. Treino mesmo, só a partir de hoje. Trabalho específico em dois turnos com o preparador de goleiros Orlando Trivizol.
Apesar de estar parado desde o final do Campeonato Paulista, o goleiro garante o condicionamento. Nunca tive lesões graves e me considero bem fisicamente. Sempre me cuidei muito. Fatores fundamentais para a longevidade da carreira, que começou no Palmeiras e se estende apesar dos 37 anos. Clemer, do Internacional, serve de exemplo. Ele tem 38 anos e continua atuando em alto nível, comparou.
Para os receosos, o currículo fala por si. Sérgio completou 350 jogos com a camisa do Palmeiras, onde disputou posição com Marcos. Passou ainda por Flamengo, Portuguesa e Vitória antes de voltar ao alviverde e disputar parte do último Paulistão pelo Santo André. Mas se ainda assim há quem desconfie da contratação por conta da idade, o aval do titular da posição na Seleção Brasileira no início da década de 90 deve bastar. Você não poderia ter achado para esse grande desafio que é a Série C , goleiro melhor do que o Sérgio. Parabéns pela contratação, disse Taffarel, em mensagem enviada por celular para o observador técnico Aldo França”.
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