Analisando algumas informações sobre os dados do balanço do Bahia para o exercício de 2006, a Associação Bahia Livre divulgou uma nota em seu site na qual aponta duas irregularidades nas contas apresentadas pelo clube.
Segundo a ABL, o registro contábil do distrato não foi lançado nos demonstrativos, apesar de ter sido lançado no balanço da Ligafutebol S.A.
A segunda irregularidade apontada pelo Bahia Livre, foi a falta do lançamento da equivalência patrimonial da sua coligada (ou controlada, com o distrato confirmado).
Abaixo segue a íntegra da nota, com mais detalhes sobre as denúncias:
“Com base nas poucas informações que conseguimos obter sobre os dados do relatório do balanço do Esporte Clube Bahia para o exercício de 2006, recentemente aprovado numa grande pantomima, podemos, pelo menos, levantar duas questões:
1) Onde está o registro contábil do distrato que não foi lançado nos demonstrativos?
Os R$ 6 milhões em investimentos, constantes no relatório, são referentes à participação inicial que o clube tem (ou tinha) no BASA. Ou seja, o distrato não foi lançado no balanço do clube, mas foi lançado no balanço anual da Ligafutebol S.A (leia aqui).
Afinal, quem está mentindo? A Ligafutebol S.A. ou o Sr. Petrônio Franca Barradas de novo?
2) Mesmo que o distrato não tenha sido lançado no balanço do Esporte Clube Bahia, o clube tem a obrigação de lançar a equivalência patrimonial da sua coligada (que passaria a ser denominada controlada, com a confirmação do distrato). Ou seja, no mínimo, o Esporte Clube Bahia teria que registrar 1/3 do passivo a descoberto do BASA (o que daria cerca de R$ 13,9 milhões, segundo dados apresentados no balanço anual da Ligafutebol S.A) no seu Patrimônio Líquido.
Por que isso não foi feito? Será que é porque geraria um passivo a descoberto da ordem de R$ 8,7 milhões nas contas do Esporte Clube Bahia?
Mais uma vez, alguém está mentindo? Será que é o Presidente do Clube?
Cabe ao Sr. Petrônio Barradas vir a público e esclarecer todas as mentiras que estão sendo imputadas à sua pessoa ou, até contra a sua vontade, calar-se e assumir todas as mentiras, seguindo a ordem do seu chefe.”
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