Nem no Bonfim torcedores liberaram a diretoria

Intitulada “Não basta ter fé”, assim escreveu a edição de sábado do jornal Tribuna da Bahia: “Papai do céu ajuda, mas a gente tem que nos ajudar e fazer por merecer”. Essas foram as palavras do técnico Arturzinho e que também refletiu a opinião do presidente Petrônio Barradas e de alguns jogadores que subiram à Colina Sagrada, na manhã de ontem, para pedir proteção ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos. Traduzindo melhor, está claro para todo o grupo que não basta ter fé, o time tem que fazer a sua parte dentro de campo para conseguir voltar à Série B do Campeonato Brasileiro.

“Nós estamos preparados para a estréia amanhã contra o Confiança. Vamos fazer a nossa parte e o Senhor do Bonfim faz a dele, pois proteção sempre é muito bom”, confirmou o atacante Nonato.

No interior da Igreja do Bonfim, os jogadores também receberam um banho de água benta e assistiram o fim de uma das missas, da primeira sexta-feira do ano. Alguns torcedores também foram à Colina pedir ajuda para o time do coração. Totalmente caracterizado com as cores do tricolor baiano, o torcedor Rogério Oliveira, de 49 anos, foi um dos mais concentrados durante às orações. “O Bahia agora tem que se impor e saber que cada jogo será uma guerra. E essa guerra nós temos que vencer. Deus sempre diz faz por ti que eu te ajudarei”, ressaltou Oliveira.

Um grupo de aproximadamente dez torcedores também insultou o presidente do clube, porém Petrônio Barradas afirmou não se importar com as agressões morais. “Isso não me atinge nem um pouco. Acho que ao invés deles vir aqui fazer isso, deveriam sim entrar na igreja e orar, assim como nós estamos fazendo”, disse Barradas”.

Além disso, segundo afirmou o tricolor Alfons Heinrich Altmicks, no Fórum do site, o ex-presidente Paulo Maracajá foi vaiado, sábado, no Batistão.

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