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Jovem atacante volta a ser o favorito para a “11”

Notícia
Historico
Publicada em 13 de setembro de 2007 às 00:49 por Da Redação

De Moysés Suzart, no jornal A Tarde desta quinta-feira:

“Não é bolsa de valores, mas o Fazendão está cheio de especulações, graças ao mistério que o técnico Arturzinho adora deixar no ar. Se durante a semana a expectativa estava em torno do retorno do atacante Moré, agora a dúvida é se volta o ídolo tricolor ou permanece Charles, atacante em constante crescimento.

Sempre irônico, Artur preferiu deixar que a imprensa e a torcida tentem adivinhar quem pode entrar, baseado nas pistas que ele afirma fornecer. De acordo com os treinamentos da semana, parece que Moré vai assistir seu concorrente enfrentar o ABC, neste domingo, na Fonte Nova.

FACULDADE – No coletivo de terça, quem recebeu o colete foi o atacante com nome de peixe. Mas esta pista dada pelo comandante não tem fundamento a favor do retorno do segundo artilheiro tricolor no estadual deste ano. Charles nem desceu para o treino de anteontem, poupado nos trabalhos vespertinos.

Mas ontem foi o dia da verdade. Ambos estavam em campo para receber o colete, que acabou caindo nas mãos de Charles. Com isso, parece que Moré novamente vai ser prejudicado com sua contusão no joelho durante a Terceirona.

Grande promessa para o Bahia no ano, Reginaldo Chagas, natural de Fortaleza, também foi prejudicado pelo velho problema no púbis, que o deixou parado por dois meses. O fato de começar a carreira aos 24 anos pode ter influenciado nos problemas físicos do craque, apesar do atleta contestar. “É normal um jogador se machucar quando tem muito jogo. Aqui, estive parado apenas uma vez”, analisou o atacante, lembrando que só passou três dias contundido na Série C deste ano para ser poupado.

No caso de Moré, pode até não ter influenciado o fato de começar tarde, mas a preparação física é bem mais complicada para os especialistas. Para Eduardo Fontes, preparador físico do Bahia, o processo de adaptação de um jogador que começa tarde é delicado.

O braço direito de Arturzinho tenta explicar a dificuldade. “De um modo simples de entender, é como se fosse um aluno que entrasse na faculdade, sem acompanhar todo o processo normal da escola”, compara.

Para Eduardo Fontes, é providencial que um atleta comece cedo seu condicionamento. “Isso pode influenciar até quando o jogador se torna veterano. Exemplo disso é Emerson (zagueiro) e Preto que não dão trabalho como outros jogadores que começaram os trabalhos físicos tarde”, sentenciou o preparador.

FOLGA – A maioria do elenco do Bahia experimentou o novo uniforme de treino, menos o meia Cléber. Pelo segundo dia consecutivo, o ex-jogador gaúcho não desce para treinar nos coletivos, com o mesmo problema na panturrilha. A comissão técnica continua afirmando que o jogador não preocupa, mas nunca é tarde para Arturzinho procurar um substituto.

No meio-campo, Elias continua atuando no lugar de Cléber. Hoje os jogadores só treinam pela manhã. Amanhã, será a vez do coletivo na Fonte Nova, apesar de o Bahia ainda não ter a liberação para treinar no local da partida”.

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