De Herbem Gramacho, no jornal A Tarde desta terça-feira:
“De repente, ele saiu do banco e virou o Anjo 50, imitação do apelido de Anjo 45 ganho por outro atacante Charles, o da campanha do título brasileiro de 1988, hoje técnico de futebol. Mais que o apelido, o gol de Charles, 23 anos, aos 50 minutos do segundo tempo, mudou a rotina do atacante, pouco acostumado com tanto assédio.
A noite da classificação ao octogonal foi longa, literalmente. Não consegui dormir direito, 3 horas da manhã eu ainda estava acordado, conta, lembrando da adrenalina que tomou conta do sergipano de Aracaju.
Culpa de um gol que foi sonhado antes de a bola rolar. Eu estava conversando com Mário (o roupeiro) que eu achava que a gente ia dar uns quatro e eu estava com a camisa 18 e ia fazer um gol.
Acertou no número da camisa, pois sabia que seria reserva de Moré. Só errou ao prever facilidade.
Admirador confesso do pagode baiano, Charles conta que acordou às 7 horas e passou a manhã ouvindo música, até ser procurado por uma emissora de TV local.
Era o início de um dia dedicado às entrevistas. Para se ter uma idéia, o autor do gol salvador só almoçou às 15 horas.
No Fazendão, Charles foi novamente unanimidade entre os jornalistas. Emissoras de TV e rádio e jornais. Tanto assédio quase atrasou o treino.
O gol garantiu vaga no octogonal, mas não regalias. Como só jogou parte do segundo tempo, o atacante disputou o coletivo do qual os titulares contra o Fast foram poupados”.
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