De Herbem Gramacho, no jornal A Tarde deste sábado:
“Sete adversários, sete times querendo atrapalhar o caminho do Bahia de volta à Série B do Campeonato Brasileiro. Seis estão na mira, conhecidos de alguns personagens do elenco tricolor. Só o paulista Bragantino escapou.
A divisão é feita geograficamente. Três nordestinos, três goianos e um paulista pela frente. O zagueiro Alison é o especialista nos conterrâneos do Nordeste. Só no ABC, acho que se juntar dá uns dez que eu conheço, afirma o potiguar de 23 anos, com passagem pelas divisões de base dos dois maiores times locais ABC e América.
Do paraibano Nacional de Patos, Alison foi comandado pelo técnico Maurício Simões e jogou com o lateral-esquerdo Aguinaldo, no Treze de Campina Grande/PB. Com Simões, foi bicampeão estadual em 2005 e 2006.
A passagem pelo São Gonçalo/RN rendeu a amizade com o goleiro Isaías e o zagueiro Pantera, ambos no piauiense Barras, adversário do octogonal. O contato é mantido por internet e telefone.
Em momentos distintos, o futebol goiano está relacionado com o atacante Nonato e o técnico Arturzinho. O artilheiro jogou no Goiás, no ano passado. Adversário de amanhã, o Crac traz boas lembranças. No dia 12 de março de 2006, o Goiás de Nonato precisava vencer o time de Catalão, fora de casa, para chegar às semifinais do Estadual Goiano. Ganhamos de 2 a 1, e eu fiz os dois gols, diz, orgulhoso.
Naquele ano, o Goiás acabou campeão estadual. Na final, levou a melhor sobre o Atlético, outro rival nesta reta final de Série C. Nonato lembra do Atlético como um adversário complicado, que depois do vice de 2006, foi campeão goiano neste ano. Tem dois jogadores conhecidos daqui que estão lá, acrescenta, em referência ao goleiro Márcio e ao volante Jair.
Rival direto de Nonato em 2006, o Vila Nova é um clube importante no currículo do técnico Arturzinho, campeão goiano de 2001. Mas mudou muito. Na época que eu trabalhei lá, eles não tinham nem CT (Centro de Treinamento), pra você ter uma idéia.
Houve também uma reconfiguração no futebol goiano. Em 2001, quando Arturzinho treinou o Vila Nova, o Crac sequer disputou a 1ª Divisão estadual. As forças do interior eram os times de Anápolis (Anápolis e Anapolina). Três anos depois, o Crac foi campeão.
Para se municiar de informações dos adversários, a comissão técnica recorre aos relatórios elaborados pela Assessoria de Comunicação do clube e por DVDs de jogos dos sete clubes rivais”.
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