De Daniel Dórea, no jornal A Tarde deste sábado:
“Na teoria, um esquema com três zagueiros e dois volantes deveria deixar o Bahia bastante seguro na defesa e sem muito poderio de ataque. Porém, o que acontece é exatamente o inverso. Nos sete jogos em que a tática foi utilizada desde o início, o time marcou 15 gols e sofreu 11. O bom aproveitamento de pontos é de 57%.
O esquema do técnico Arturzinho coloca sete dos dez jogadores de linha com a obrigação principal de marcar. O ataque vem em segundo plano. Os laterais (Luciano Baiano e Adilson) e os volantes (Fausto e Emerson Cris) podem atacar de vez em quando, mas são, originariamente, jogadores defensivos.
Mesmo assim, o time toma gols incríveis, como o de Somália, diante do Bragantino. Ele apareceu livre na área para cabecear. Até o atacante Nonato se pronunciou sobre o assunto. Um time que joga com três zagueiros não pode levar um gol desse, criticou.
Quem inspirou Arturzinho a criar o estilo de jogo foi Rogério, que começou como volante e tem talento para ser líbero. O Bahia só atuou no 3-5-2 sem ele no jogo de quarta, diante do Braga. Para a partida contra o Barras, ele está de volta e forma o trio com Alison e Eduardo.
Veja os jogos que o Bahia atuou com três zagueiros:
18/10 | Vila Nova 2×3 Bahia
21/10 | ABC 4×3 Bahia
28/10 | Atlético 1×2 Bahia
31/10 | Bahia 2×2 Bragantino
4/11 | Nacional 1×1 Bahia
7/11 | Bahia 3×0 Nacional
14/11 | Bragantino 1×1 Bahia
Número de partidas: 7
Gols marcados: 15
Gols sofridos: 11
Trios mais usados (3x cada):
Alison, Rogério e Eduardo
Cléber, Rogério e Eduardo”.
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