é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia

Quinta-feira, no Pólo, deu saudade da Fonte Nova

Notícia
Historico
Publicada em 12 de janeiro de 2008 às 11:39 por Da Redação

De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde deste sábado:

“A torcida bem que se esforçou para se sentir em casa. “Vou torcer pro Bahia ser campeããão… Camaçariii…. meu caldeirããão!”, tratou de adaptar a Bamor. Binha, claro, saiu de São Caetano para desfilar a sua indefectível bandeira/toalha por lá. Todos os 1.800 ingressos foram vendidos – aliás, como colocar míseros 7.500 pagantes no local?

Mas, tirando os ambulantes, felizes da vida que estavam com a presença da nação tricolor, ostorcedores em si não conseguiam esconder o vazio que a interdição do Octávio Mangabeira lhes provocavam. Um dos milhares que não se arvoraram a enfrentar a Via Parafuso, a Estrada do Côco ou a BR-324 (onde uma das placas

alertava o amigo motorista sobre o alto índice de acidentes), Raimundo de Souza Junior resumiu: “Deu uma tristeza descer a ladeira do Cabula, Baianão começando, olhar para a direção do Bonocô e não ver as luzes da Fonte acesas”.

Já o colega Ocemar Furquim bateu ponto no Estádio Armando Oliveira. E não aprovou: “Tive a confirmação de que o autor da frase `Quando você pensa que as coisas não poderiam ficar piores, e ficam´ pertence ao atual grupo que dirige o Bahia”.

Segundo ele, apesar de a praça esportiva estar “bonitinha, com espaço suficiente para ser ampliada”, só havia cerveja quente e a R$ 2. “No intervalo, acabaram as quentes e sobraram as fervendo. Também terminaram os copos… tudo isso a 43 quilômetros de Salvador. Ê saudade da Velha Fonte”, suspirou.

MAIS CARO – Porém a principal reclamação de Ocemar era o preço da arquibancada, fixada em R$ 15. Como apenas 20% delas eram de meia-entrada, segundo informa o borderô da partida, não faltaram estudantes gastando três vezes mais que o valor tradicionalmente pago na Fonte Nova. Diretor de marketing do clube, Marco Costa alega que o aumento já estava previsto.

Sem condição de abrigar um Ba-Vi, o “Armandão” conta com um único vaso sanitário no banheiro masculino e entulhos de materiais de construção ao fundo, perto do almoxarifado. Nada que impedisse o advogado Rodrigo Reis de gastar R$ 80 para ir, de táxi, à estréia tricolor no Estadual”.

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Qual a posição que o Bahia mais precisa de reforços para 2025?
todas as enquetes