De Eduardo Rocha, na edição desta quinta-feira do Correio da Bahia:
“Agora só a Assembléia Geral pode barrar o referendo do novo estatuto do Esporte Clube Bahia. Minutos antes de a bola rolar em Madre de Deus, a contagem dos votos de menos de um quarto dos 323 membros do Conselho Deliberativo apontou a aprovação da reforma do livro de normas do clube exatamente como estabelecido pela atual diretoria: suprimido o item eleições diretas.
Apenas 78 conselheiros compareceram à sede de praia, na Boca do Rio, mas outro punhado de torcedores cumpriu a promessa e promoveu um panelaço na entrada do clube. De nada adiantou. Se muito, o movimento intitulado Consciência Tricolor conseguiu conscientizar três representantes do Conselho que votaram contra o formato da mudança. Outros 75 disseram amém à simples adaptação do estatuto ao novo Código Civil brasileiro.
Associado votando para presidente? Não. No final de 2008, o próximo (ou o mesmo) mandatário tricolor será escolhido pelo próprio Conselho Deliberativo, descumprindo promessa de campanha do então interino Petrônio Barradas, em 2005. Tudo como de costume pelas bandas do Fazendão. Torcedor se limita a pagar ingresso”.
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