Comandante decide escalar titulares no Jóia

De Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta quarta-feira:

“A partir do dia 17 de fevereiro o Bahia começou sua tortuosa trajetória no Estádio Jóia da Princesa. Ao se analisar os resultados, não parece haver motivo para reclamações. Em sete jogos, foram quatro triunfos – incluindo os sucessos diante do rival Vitória, do carrasco Ipitanga e do vice-líder Conquista – e três empates.

Porém, uma dessas igualdades, contra o Icasa, o tirou da Copa do Brasil, o que gerou um desconforto dos jogadores em relação à praça de Feira de Santana. Hoje, às 20h50, o Esquadrão joga a sua oitava partida no Alberto Oliveira neste ano. O confronto fora de casa com o Feirense será exibido ao vivo pela TV Itapoan.

Sem falar no cansaço de ter que ir toda semana para a Princesa do Sertão, as queixas atingem principalmente o castigado gramado do Jóia. “Pô, tem que reclamar! O nosso time é técnico. Várias vezes os jogadores tropeçaram na bola. A grama tem que estar mais baixa”, bradou o treinador Paulo Comelli.

O capitão Fausto acompanha o sentimento do técnico, mas prefere contemporizar: “Infelizmente, o gramado tem muitos buracos e é alto e pesado. Camaçari é bem melhor, mas é bom evitar comparações”.

Presidente do adversário de hoje, Dilson Gamela diz já estar acostumado com o chororô. “Jogador do Bahia reclama de tudo”, disparou. Segundo ele, o campo não está perfeito por culpa do próprio Bahia. “Eles vieram pra cá e a carga sobre o gramado aumentou muito”. O técnico do Feirense, André Santos, confirmou que nenhum comandado seu fez queixas sobre o terreno.

Paulo Comelli já revelou que vai poupar jogadores importantes na reta final do campeonato, mas ninguém deverá ganhar descanso hoje, contra o Feirense. “Precisamos ganhar o jogo. Vamos deixar pra poupar nas últimas partidas”, afirmou o treinador. Suspenso, o atacante Didi dá lugar a Jorginho.