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Esquadrão inicia caminhada rumo à elite brasileira

Notícia
Historico
Publicada em 10 de maio de 2008 às 11:31 por Da Redação

De Eduardo Rocha, no Correio da Bahia deste sábado:

“O torcedor recorda da Série B com riqueza de detalhes. O Brasiliense brecou o sonho da primeira divisão. Três anos mais tarde, o “quase-retorno” de 2004 revela com clareza o estrago na história recente do Bahia. Outro descenso em 2005; sexto lugar na terceirona 2006; novo caminho na Série C ao longo da temporada 2007, único acesso tricolor no campo. Mediante o quadro dos últimos anos, a possibilidade de disputar novamente as 38 partidas da divisão intermediária do futebol nacional é animadora.

Mas o clube está pronto para sair purificado deste purgatório no dia 29 de novembro? O Brasileiro 2008 promete a Série B mais complicada desde 2003, quando Palmeiras e Botafogo apontaram os holofotes da mídia para a competição, e conquistaram o retorno imediato à elite. O Corinthians desponta como carro-chefe, o time a ser batido. “Por toda a estrutura e investimento financeiro que fizeram, eles são os favoritos”, admite o técnico Paulo Comelli.

Outros clubes tradicionais entram na parada. América-RN, Paraná e Juventude completam o quarteto recém-chegado da Série A. Ainda estão por aí Ponte Preta, São Caetano e Fortaleza – primeiro adversário na caminhada de 200 dias pelo acesso, às 16h, no Jóia da Princesa trancado por decisão do STJD. A ausência do torcedor é entrave perigoso. À espera de reforma, a Fonte Nova não pulsa mais no ritmo dos 60 mil torcedores que a lotavam ano passado.

O Metropolitano de Pituaçu, só em agosto, e até lá os tricolores terão que se contentar com Feira de Santana – isso, se o tribunal reduzir a pena de sete partidas com portões fechados no próximo dia 15. Enquanto o Pleno do STJD não se pronuncia, a euforia da estréia é contida pelo silêncio das arquibancadas vazias. “A única vantagem é o atleta ouvir os gritos do treinador”, re-signa-se Comelli.

No clube desde dezembro passado, o comandante ainda não presenciou a força da torcida em sua plenitude. Situação um pouco mais confortável que a do atacante Juca, debute com a camisa tricolor sem uma única testemunha. “É chato não ter a torcida, ainda mais no Bahia, onde a gente sabe que o torcedor enche o estádio. Mas chegar do Itabuna e jogar no sábado é o sonho de qualquer jogador do interior”, minimiza o novo parceiro de Pantico, único reforço escalado para enfrentar o Fortaleza”.

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