Ao contrário do que diversos veículos soteropolitanos chegaram a publicar no início da semana, o futuro da Fonte Nova não passa pelo grupo português Lusoarenas aquele que construiria o novo estádio do Vitória, anunciado pelo ex-presidente Paulo Carneiro desde a década de 90, e ultimamente também envolvendo o Bahia no projeto.
De fato, na última terça-feira houve um encontro entre representantes da empresa e da dupla Ba-Vi na Secretaria da Indústria e Comércio da Bahia. Eles foram informados, porém, que após a tragédia de 25 de novembro não há mais interesse do governo em levantar uma praça esportiva na região da Avenida Paralela.
Os olhos do governo só estão voltados para a a utilização do local do Octávio Mangabeira, informa a assessoria de comunicação da pasta. E, como a Lusoarenas não apresentou proposta para trabalhar na Fonte Nova, a exemplo de outras oito companhias, parece fora da disputa.
Seminário vai avaliar se a Bahia tem condições
Conhecido do grande público após condenar em vão as estruturas da Fonte Nova em 2007, o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) irá realizar, na próxima terça-feira, às 14 horas, o seminário Desafios da Bahia para sediar a Copa de 2014. O evento será no auditório da Escola Politécnica da Ufba.
O objetivo da entidade é analisar as condições infra-estruturais do Estado para ser uma das sub-sedes da competição. Será discutida a situação do setor hoteleiro, do transporte, da segurança e dos equipamentos esportivos. Depois da Bahia, o Sinaenco promoverá encontros em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém, Curitiba e Porto Alegre.
Para Claudemiro Ramos, da Sinaenco, quanto mais veloz a organização, maiores as possibilidades de a população baiana receber um grande legado pós-Copa. É preciso começar a planejar logo o País que queremos, diz.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta sexta-feira 16/05/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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