Da coluna “Dividida”, no Correio da Bahia deste domingo:
“Bahia bom de Ibope
A MÉDIA de audiência às 16h de sábado na Rede Bahia era de 17 pontos. Era… até o Bahia entrar em campo e elevar o número em 41%. O dado foi registrado na estréia do clube na Série B, com o triunfo por 1×0 no América de Natal, dia 17 de maio: 24 pontos. Ao menos na telinha pode ter esta certeza: o Bahia sobe! Resta ver se diretoria e time vão deixar a telinha bater recordes…
Canelada certeira
O ADVOGADO Wellington Cerqueira costuma freqüentar o Fazendão, mas bem que poderia ter faltado na quinta-feira passada. Charuto sempre em mãos, resolveu emplacar um animado salãozinho com o ídolo Beijoca. Bola vai, bola vem, a canelada certeira! O atacante dos beijos pensou: vou, não vou, vou, não vou… até os estilhaços se esparramarem no chão. Janela quebrada, como nos tempos de menino. Prejuízo não, doutor Wellington!!!
É Vascão, cara!
O VASCO deve ter mesmo elenco dos mais qualificados do Brasil, porque são seus jogadores que chegam para resolver a parada no Bahia. Tem alguém de bobeira aí por São Januário? Então, manda! Anderson Costa, Bruno Meneghel, Tiago Maciel, Rafael…vem mais por aí? A política do bacalhau anda em alta pelas bandas de Itinga e quem sabe não chega Leandro Amaral? É rezar para dar certo…
Overdose de Brunos
VIXE, como tem Zé,… como tem Zé lá na Paraíba. O Bahia poderia adaptar a letra do Trio Nordestino e substituir os zés pelos brunos. Foram quatro relacionados para a concentração da partida contra o Barueri: Bruno Neves (zagueiro), Bruno Lopes (volante/lateral); Bruno Meneghel e Bruno Cazarine (atacantes). Ainda bem que o técnico Paulo Comelli optou por escalar apenas um. Imaginem todos eles em campo?
Desproporção esportiva
O FLAMENGO fechou a troca no fornecedor de material esportivo. Saiu a Nike, entrou a Olympikus, de propriedade da Vulcabrás. O Bahia seguiu caminho semelhante há poucos dias. Lotto no lugar da Diadora. Mudam e muito os valores. Enquanto o tricolor baiano se contenta com o recebimento de R$350 mil/ano em espécie e outros R$900 mil em material, o rubro-negro carioca arrebatará a bagatela de R$21 milhões/ano. E o valor pode chegar a R$30 milhões, com a venda de produtos nas dez lojas que serão construídas Brasil afora.
Desproporção esportiva II
OUTROS R$8 milhões devem ser gastos pela empresa na inauguração do museu do Flamengo. Tudo bem, guardemos as devidas proporções. O acordo fechado pelos cariocas é o maior do tipo na América Latina, mas serve de parâmetro. São R$350 mil contra R$21 milhões! O fato é que a marca Bahia é muitíssimo mal explorada e a diretoria, de pires na mão, não tem poder de barganha. Festeja o pouco que lhe oferecem”.
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