À procura de organizadores para o meio-de-campo, o Bahia encontrou no elenco alternativa que agradou em cheio. Mês completo sob o olhar desconfiado de comissão técnica, imprensa e torcida, chegando até a ter sua vinda questionada, Rafael mostrou boa movimentação na estréia, com direito a elogio do técnico Arturzinho: “Ele foi espetacular no primeiro tempo”.
A atuação credencia Ávine a permanecer como ala contra o ABC, amanhã, no Jóia da Princesa, assim como foi no 2×1 sobre o Avaí. O canhoto apoiou em velocidade com propriedade e cavou duas expulsões entre os catarinenses.
“Todo treinador o quer no seu time. O Ávine é muito eclético. Joga bem ali pela esquerda, como lateral ou meia. É um atleta com que o Bahia pode fazer caixa e já está merecendo uma transferência para a Europa”, empolgou-se Arturzinho, animado pela subida do 17º para o décimo lugar na Série B.
Pelas contas, agora são quatro “meias” à disposição, somando-os a Elias e Ananias. Ainda assim, a posição é considerada uma das mais carentes. A diretoria tentou o corintiano Dinélson e agora volta atenções para Canindé, do São Caetano, mas o negócio é complicado. O clube atendeu às exigências do atleta, mas, ainda assim, ele não parece disposto a trocar o ABC por Salvador.
Correio da Bahia (Adaptado)
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