Confira nota divulgada no site oficial da Associação Bahia Livre com o título “COVARDIA”
Covarde bem sei que podem chamar, a frase inicial do samba Atire a Primeira Pedra(sic) de Ataulfo Alves e Mário Lago serve de ilustração para o episódio, que muitos consideram como uma confissão de culpa, o da impetração do mandado de segurança que fez o desembargador Antonio Pessoa Cardoso suspender a liminar que determinava a quebra de sigilo de Paulo Maracajá.
Como sempre, a covardia vem acompanhada da mentira. Como é público, o Coveiro Eterno já havia declarado no livro “Bora Bahêeea!” (2003) do jornalista Bob Fernandes, ser a favor da quebra do sigilo bancário dos dirigentes, disse que daria em branco. Segue o texto, com todas as palavras para não restar dúvidas:
Existem, em todos os setores, os bons e os maus(sic). Existem excelentes dirigentes e maus dirigentes(sic, outra vez). Cada um deve pagar por aquilo que fez. Todos os dirigentes, que são homens públicos têm de ter sigilo bancário quebrado, têm de ser investigados, têm de informar o patrimônio…(sic, sic, sic)… Daria em branco. Homens públicos têm de estar sujeitos a perguntas, a investigações (sic, sic).
O poço imundo de mentiras e contradições continua, pois na semana que passou, em entrevista publicada no dia 23/07/2008 no site Terra Magazine, que tem como editor o mesmo Bob Fernandes, o Coveiro Eterno disse encarar naturalmente a quebra do sigilo bancário e fiscal:
O Ministério Público, para dirimir dúvidas, mandou quebrar meu sigilo bancário e fiscal, o que eu encaro naturalmente.
O dia-a-dia do Eterno é o dia-a-dia da covardia, do medo e da vergonha, pois não freqüenta mais lugares públicos, nem eventos sociais, não possui amigos, só parceiros e capachos. É impensável para o Eterno freqüentar o estádio em dia de jogo do Bahia como qualquer homem de bem. A degradação moral é tanta que toda a sua família acaba sendo vitimada. A vida de seus familiares é a vida do constrangimento e da aflição. Somente a sua psicopatia (muito bem exposta em texto recente do jornalista Nestor Mendes Jr.) justifica causar tanto sofrimento e ter tanto desamor para com os seus.
Somente a sua psicopatia explica também um marginal cogitar voltar a ser presidente do Bahia (legalmente, diga-se de passagem). Marginal, sim, pois embora não tenha sido provado (pelo menos, até o momento) que tenha cometido algum crime, o Coveiro Eterno vive à margem da sociedade baiana. Somente sua psicopatia explica que uma pessoa que é motivo de piada nas rodas de dirigentes esportivos dos grandes clubes do país por sua completa inépcia, conhecido como o último coronel do nordeste, pense em voltar a ser presidente do Bahia (no papel). Somente sua psicopatia explica que um homem simplório tenha a pretensão de voltar a ser presidente do Bahia (no papel, papel…), senão, vejamos a declaração dada ao jornal A Tarde, quando perguntado o que seria necessário para o Bahia sair da crise, em matéria publicada no dia 26/06/2008: … caminho que o Bahia tem para sair da crise é se unir… vou ficar 24 no ar… é marketing, é futebol, é divisão de base…. O conteúdo é tão vago e a linguagem demonstra total falta de conhecimento técnico, que seria de dar pena se ele não estivesse falando do clube do povo, paixão maior de milhões de baianos. Não tem projeto por que não tem capacidade, se copiasse um projeto não saberia tocá-lo. O tempo em que a renda de estádio resolvia os problemas do clube já morreu, como ele também já morreu para o futebol.
Nesses anos todos de crise nunca foi dito ou feito algo consistente para tirar o clube da situação calamitosa em que se encontra. Nunca é demais lembrar o que Preto Casagrande falou para centenas de pessoas na Conferência Gigante Tricolor: quando tinha cachorro-quente pra gente (jogadores) era uma festa. Pois é, torcedor, esta é a situação do clube que você ama, o Bahia dos gestores Maracajá, Petrônio e Ruy Acciolly.
Por fim, a psicopatia só não acaba com o medo e a covardia de concorrer numa eleição direta, num pleito limpo e rápido, em que se desse um prazo de poucos meses para que os tricolores de bem se associassem e pudessem escolher o presidente do seu clube.
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