De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde desta terça-feira:
“Não bastassem as intempéries pelas bandas do CT Osório Villas-Bôas, eis um novo motivo para deixar o torcedor com a pulga atrás da orelha. O problema é que, apesar de estarem ainda mais ameaçados pelo rebaixamento, a maioria dos sete concorrentes diretos do Bahia vive situação melhor fora de campo que o próprio Esquadrão.
Quem garante são representantes da imprensa de cada cidade envolvida, a começar pela potiguar Natal, sede de dois deles. Tanto o ABC quanto o América estão com os salários em dia, conta Sávio Pacheco, editor de esportes do Diário de Natal. Segundo o jornalista, o alvinegro está mais tranqüilo, já que além dos quatro pontos acima da zona, terá três dos cinco compromissos restantes dentro de casa.
Não entendemos aqui foi o empate do América com o CRB, na última rodada, em pleno Machadão. O time deve ter sentido os desfalques, acrescentou, explicando que a boa fase dos meias Saulo e Souza e do atacante Cascata, trio ausente, foi a principal responsável pela recuperação alvirrubra nesta reta final de campeonato. Até meados da Série B, dava-se como certa a degola do clube, que vê o jogo de amanhã (hoje), contra o Gama, como de vida ou morte, pois depois só pega pretendentes ao acesso.
EXPLICAÇÕES Repórter do Diário de Marília, Ednelson Cunha é puro otimismo quanto ao futuro do MAC. A equipe tá subindo de produção e a cidade se uniu. Amanhã (hoje), no mínimo, serão 10 mil pessoas no Estádio Bento de Abreu. (…) Os salários estão em dia, o prefeito se mobilizou e as empresas do município foram na onda, frisou.
Setorista do Criciúma no jornal catarinense A Tribuna, Andréia Lima é mais uma a destacar a chance de jogar três dos cinco confrontos em casa. Lembrada de que o próximo é diante do todo-poderoso Corinthians, soltou: Aí é que tá o problema… A esperança, então, seria ganhar do Marília, fora. Completou que a remuneração de setembro será paga nesta semana e que a diretoria promete premiação de R$ 240 mil em caso de salvação.
Outro confiante, o repórter Sandro Gabardo, da Gazeta do Povo, diz que a expectiva em Curitiba é de que o Paraná não cai, após um começo preocupante. O time, que estaria atuando melhor como visitante, reabilitou-se com as chegadas do técnico Paulo Comelli, oriundo do Fazendão, e do atacante Ricardinho, expulso no Pacaembu.
As exceções ficam por conta de Fortaleza e Gama, antepenúltimo e penúltimo, respectivamente. Sub-editor do Diário do Nordeste, Adalmir Ponte afirma que o ambiente do tricolor cearense é desesperador. Rinaldo chegou no meio da disputa como solução e não justificou a fama. Paulo Isidoro, que vinha bem, encontra-se no DM. Até pouco tempo atrás, eram três meses atrasados, citou alguns motivos.
A questão financeira também atrapalha o Gama, com dois meses atrasados, conforme Roberto Wagner, do Jornal de Brasília. Além disso, no útimo jogo teve a volta do Adriano Magrão, que não tava nem treinando, contratado da Turquia, e causou meio que um racha no grupo”.
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