De Daniel Dórea, do A TARDE
Descansando na rede, em Natal, o técnico Ferdinando Teixeira espera por um contato do Bahia para decidir seu futuro. Porém, nenhum dos três postulantes à presidência tricolor mostra interesse em manter o comandante que afastou o risco de rebaixamento do tricolor para a Série C.
E não é só Ferdinando que pode ir se planejando para respirar outros ares. Os atletas que tiveram seus contratos encerrados após a Segundona também não devem continuar. Até o atacante Marcelo Ramos, quase unanimidade entre os torcedores, não está muito prestigiado.
Desses jogadores, não ficaria com ninguém. Esse grupo é perdedor, tem que haver uma mudança também neste sentido. O pessoal que o Bahia tem propriedade nós vamos avaliar com quais ficamos, radicalizou o empresário Fernando Jorge, que nem cogita Ferdinando Teixeira para treinador.
Já tenho um técnico apalavrado, de Série A, que desde 2005 me encanta. O Fluminense subiu da Série C com Parreira e nós temos que seguir o mesmo caminho, com um treinador de ponta, disse ele, que não quis revelar o nome, mas depois admitiu, em entrevista a uma rádio, tratar-se de Paulo Bonamigo.
O gaúcho, que jogou no Bahia em 1995, treinou a Ponte Preta na Série B deste ano, mas não conseguiu o objetivo de colocar o time entre os quatro primeiros e foi demitido com a competição em andamento.
Fernando Jorge aproveita também para adiantar que já está acertado com um diretor de futebol e um coordenador de divisões de base, todos profissionais e remunerados.
Marcelo Guimarães Filho pensa em contratar um técnico jovem o que exclui totalmente o experiente Ferdinando da parada. Ele tratou de acabar com os boatos de que estaria acertando com Vadão. Não tem o perfil que eu quero, resumiu.
Para o deputado, o técnico precisa ter a mesma cara das suas propostas e nunca ter trabalhado no Bahia. Como exemplo, citou Vágner Benazzi. O treinador paulista conquistou o acesso pela Portuguesa, no ano passado, mas não manteve o bom ritmo neste ano, fracassando com a própria Lusa, na Série A, e com a Ponte, na B.
Sobre o elenco que pretende montar, ele é sincero. Não poderá ser de ponta, pois o clube não tem caixa, mas será competitivo, garantiu ele, que revelou pensar em manter Marcelo Ramos no grupo.
Opinião semelhante à do advogado Rui Cordeiro, que pretende mesclar crias da casa com destaques do interior paulista e dois ou três atletas experientes. Um desses pode ser Marcelo. Gosto dele, mas precisamos conversar, ponderou.
O técnico que está nos seus planos é o paranaense Levir Culpi, atualmente no japonês Cerezo Osaka. Tenho muitos contatos em Minas e foi daí que partiu a idéia. Ele tem um ótimo currículo, internacional, elogiou.
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