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Confira entrevista de Gallo ao jornal A Tarde

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Historico
Publicada em 11 de janeiro de 2009 às 11:39 por Da Redação

Está no A Tarde Esporte Clube deste domingo (11):

“Uma nova geração de técnicos vai colocar fogo no Baianão 2009, que começa daqui a uma semana. Se o Vitória tem Mancini, o Bahia tem também um novo comandante que ganhou destaque e prestígio. Em entrevista ao repórter Moysés Suzart, Alexandre Gallo endossa ser amigo de infância do hoje rival, mas que não vai perder a oportunidade de vencê-lo. E garante que a taça pode ser tricolor.

A TARDE ESPORTE CLUBE: Você sempre teve vontade de ser técnico, ou isso só surgiu após encerrar carreira de jogador?

Alexandre Gallo: Quando eu subi para o profissional, no Botafogo de Ribeirão Preto, eu já pensava em ser treinador. Sempre falava isso para meus colegas, de que seria um dia. Sempre fui muito atento com o que o treinador passava e era daqueles jogadores chatos. Sempre questionava situações que eu entendia que poderiam ser diferentes. Na maioria dos clubes que passei, eu era o capitão.

ATEC: Você teve dificuldade para sair do papel de jogador até virar treinador?

AG: Nenhuma. Zero! Estava muito preparado para isso, desde antes de terminar minha carreira de jogador. Fiz estágios, inclusive com Parreira. Minha transição foi tranquila.

ATEC: Você faz parte de uma nova safra de treinadores brasileiros que estão dando certo. Existe muita diferença com os mais rodados?

AG: Em termos técnicos, depende muito do momento que você está, do time em que você está, além dos atletas que você comanda: 70% depende da equipe que você tem. Diferencial, acho que no aspecto de organização, de ter um contato direto com a direção. Não só ser técnico, mas participar de tudo no clube.

ATEC: Então, a prancheta de Joel Santana é coisa do passado?

AG: Ele é um vencedor desta maneira. Mas acho que o futebol evoluiu muito. Mas cada um com sua maneira.

ATEC: Seu principal adversário no Estadual também é um técnico da nova geração. Você conhece o trabalho de Mancini?

AG: Eu sou de Ribeirão Preto e o Vágner Mancini também. Desde que me conheço por gente, sou amigo dele. Nossa família era amiga desde que éramos pequenos. Foi ele, inclusive, quem me levou ao Botafogo para fazer testes. Ele inclusive já me ligou aqui em Salvador.

ATEC: Mas, dentro de campo, esta amizade some enquanto a bola estiver rolando… Tem que vencer de qualquer jeito.

AG: Sem dúvida. Isso vai acontecer do meu e do lado dele. Conheço a personalidade dele e sei que ele pensa como eu. É um bom treinador e tem feito ótimos trabalhos. Tenho certeza que o respeito vai acontecer, como já ocorreu quando nos enfrentamos, mas cada um defendendo o seu lado, a sua situação.

ATEC: Mancini disse, na sua primeira coletiva, que é obrigação do Vitória vencer o Baiano. Ele esqueceu que seu time também está no páreo?

AG: Eu admito que o Vitória é o grande favorito. Tem aspectos que favorecem muito. Ter mantido o treinador, uma estrutura sólida, além de uma boa campanha no ano passado. Acho que são diversos fatores que contribuem para isso. Nós estamos numa montagem total aqui, reformulando tudo. Mas favorito não significa que vai ganhar. Tenha certeza de que vamos lutar com todas as forças.

ATEC: A grande preocupação no Estadual daqui é o duelo entre Bahia e Vitória. Mas você também se preocupa com os times do interior?

AG: Temos conhecidos pelo interior que ajudam nisso. Sabemos que todo campeonato estadual tem uma afirmação: é muito difícil jogar no interior. Acontece isso em todo país. É extremamente difícil vencer no interior.

ATEC: O time do Bahia já está pronto para estreia? Pelo visto, você ainda precisa de um meia.

AG: Costumo dizer que um time grande sempre tem que estar atento ao mercado. E um meia é muito difícil. Inclusive, se você tiver algum nome, estou aberto a sugestão. Mas a base está pronta e segunda (amanhã) já faremos o primeiro coletivo do Bahia na temporada”.

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